60% das empresas goianas não possuem ou estão em fase inicial do Planejamento Estratégico

Ronaldo Guedes da Lure Consultoria - Pesquisa Planejamento Estratégico da ACIEG - sortimento.com.br

60% das empresas goianas não possuem ou estão em fase inicial do Planejamento Estratégico

.| Sortimento Espaço Empresarial |. Levantamento realizado pela Lure Consultoria, mostra que cerca de 60% das empresas goianas não têm ou estão iniciando seus ciclos de planejamentos estratégicos. Essa pesquisa, realizada durante o ano de 2024, com mais de 120 empresas, foi apresentada pelo sócio diretor da Lure Consultoria, Ronaldo Guedes, para associados da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) durante a 18ª Reunião da diretoria da Associação, que aconteceu na noite de quinta-feira (31/10/24).

As empresas privadas familiares são as que apresentam o nível mais básico ou a inexistência de um planejamento, algo que pode dificultar sua performance e competitividade a longo prazo. Um dos pontos defendidos pela pesquisa é o investimento em tecnologia e inovação, para que as empresas goianas não sofram com a concorrência de outras empresas que investem nestes setores.

Para o presidente da Acieg, Rubens Fileti, investir em um planejamento estratégico e governança estratégica é algo que pode ser um diferencial para as empresas.

“O planejamento é muito importante para aquelas empresas que querem se fortalecer para superar mudanças do mercado, e com isso obter melhores resultados a longo prazo. Além de deixar os seus objetivos, dificuldades e ações mais claras para todos, desde os colaboradores até os empresários, donos dessas empresas”, explica Fileti.

Outro ponto relevante são as práticas tradicionais, focadas em aspectos comerciais e financeiros, que algumas empresas adotam quando implementam seus planejamentos estratégicos. Algo que também pode atrapalhar numa boa execução do seu plano de ação, já que temas estratégicos como tecnologia, inovação, satisfação dos clientes, e gestão de pessoas, acabam deixados de lado.

A pesquisa evidencia que é preciso investir em aprofundamento na cultura de planejamento estratégico, para que as empresas que tomam essa postura mais tradicional possam entender a necessidade de soluções mais robustas e capazes de lidar com a complexidade dos negócios atualmente. Um exemplo apontado é a grande dependência da ferramenta Excel, que embora sua grande popularidade, muitas vezes não consegue suprir todas as demandas que aparecem no dia a dia das empresas.

Ao final da pesquisa, Guedes apresenta algumas sugestões para que os empresários possam pensar e melhorar a implementação do planejamento estratégico. São elas:

Capacitação: oferecer treinamentos e programas de desenvolvimento para que os colaboradores compreendam a importância do planejamento estratégico e as melhores práticas para sua implementação.

  • Tecnologia: adotar softwares e plataformas especializadas para gestão estratégica, que permitam uma análise mais profunda dos dados e a integração de diferentes áreas da empresa.
  • Visão Sistêmica: abordar temas estratégicos como inovação, marketing, satisfação dos clientes, gestão de pessoas e tecnologia da informação de forma mais integrada no planejamento estratégico.
  • Governança: implementar mecanismos de acompanhamento e avaliação da estratégia, garantindo que ela seja efetivamente executada e alinhada com os objetivos da empresa.

Fonte : Assessoria de Imprensa ACIEG