Brasil chega ao trágico número de 500 mil mortos pela Covid-19

Coronavirus no Brasil - Mais de 500 mil mortes. Assassinato de pessoas

No sábado (19.06) as redes sociais e ruas de diversas cidades do Brasil foram palcos para demonstrações de lamento, empatia, indignação e pesar da impressionante marca de meio milhão de óbitos pela Covid-19. Nas ruas milhares de pessoas protestam contra as falas e gestão do genocida Jair Bolsonaro. Também pediram vacinação e melhor condução do governo federal na pandemia do Coronavírus.

Jair Bolsonaro – presidente doente ou sádico

São revoltantes as falas do presidente Jair Bolsonaro, que aposta num tratamento precoce sem eficácia ou aval científico, numa defesa que beira ao ‘charlatanismo’ pela falta de competência no assunto.

O mesmo ser, que se diz “homem de Deus”, já imitou em ‘live’ uma pessoa sem ar, já brincou “eu tô com Covid” entre sorrisos, já plantou a informação que atleta não pegava e que seriam poucas mortes. Também disse que maricas e otários ficam em casa. Machões vão para a rua. Nojento! Quantas famílias lamentam mortes de machões. A questão é inteligente. Preservar a própria vida, daqueles que ama e da sua espécie. Sim! Preservar vidas! É um risco, que pode ser fatal, enfrentar a Covid-19 sem vacina e protocolos. É atitude de quem gosta de correr risco de morte, não tem pessoas que ama, não é amado e acredita no inacreditável – que somos imortais. Neste pensar, um completa idiota.

Enquanto Jair Bolsonaro reforça “Brasil acima de todos e Deus acima de Tudo”, despreza a taxa de letalidade da Covid-19, propagando que é contra o uso de máscara, que as vacinas não funcionam, que não há riscos em aglomerar sem respeitar protocolos, que pode desrespeitar lei e entrar sem máscara em avião, que pode fazer tudo com respaldo de Instituições Policiais e até de parte dos Poderes.

Período de transmissibilidade da Covid-19

O período de transmissibilidade da Covid-19 ainda é uma grande dúvida dos pacientes. Do diagnóstico positivo até a cura total da doença, muitas pessoas se questionam em quantos dias poderão retornar ao convívio social sem colocar em risco os familiares e amigos. 
 
Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, independente da cepa que esteja causando a Covid-19, o período de transmissão e de isolamento deve ser o mesmo. De acordo com ela, atualmente já não se recomenda mais o isolamento de 14 dias a partir do contato com alguém sabidamente positivo. O ideal é que a pessoa observe o aparecimento de algum sintoma que seja sugestivo do coronavírus.

“Toda pessoa independente do seu estado clínico pode ser um transmissor, porque mesmo antes de iniciarem os sintomas, mais ou menos três ou quatro dias antes, a pessoa já transmite o vírus”, destacou. 

Qual o período de incubação do coronavírus? 

O período de incubação do vírus é de 2 a 14 dias, tempo que pode levar para os primeiros sintomas aparecerem e mesmo antes de apresentar algum indício, a infectologista já considera a possibilidade de transmissibilidade. 
 
Para os pacientes que desenvolvem formas leves e moderadas, o período de isolamento indicado deve ser de 10 dias a contar do início dos sintomas. Para os que desenvolvem a forma grave da doença, o período do isolamento deve ser de 20 dias, também a contar do início dos sintomas. Quando não se sabe ao certo o início dos sintomas deve ser levado em consideração a data do exame RT-PCR.
 
A não transmissibilidade só pode ser confirmada por meio de um novo exame. A infectologista destacou ainda a importância do isolamento social e que independente da pessoa ter tido Covid-19 ou não, ou de já estar vacinado, as medidas de precaução devem ser as mesmas, inclusive o uso da máscara.
 
A farmacêutica Paula Freitas, de 30 anos, concluiu sua imunização com a segunda dose há dois meses. Apesar do alívio de estar vacinada, ela contou que ainda teme a infecção, sobretudo agora, que começou a atuar diretamente na área. “Tenho receio de pegar o vírus, ainda mais agora que comecei a trabalhar no Hospital do Jardim Ingá (GO). Tudo está tranquilo até o momento, mas a gente sempre fica preocupado”, contou.
 
Segundo os especialistas, a circulação de variantes aumenta a importância de se completar o esquema vacinal com a segunda dose, para barrar o vírus. O alto número de pessoas com atraso na segunda aplicação vem chamando a atenção e preocupando as autoridades. Só concluindo o cronograma das doses é possível garantir a maior eficácia e avanço da imunização.
 

Alta das doenças respiratórias

A taxa de transmissão comunitária de vírus respiratórios no país está “extremamente” alta em 83 das 118 macrorregiões de saúde do país. Segundo os dados do boletim InfoGripe, realizado pela Fiocruz, que reporta os casos de internação por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em outras 19 macrorregiões a taxa está muito alta e em 13 está alta.
 
Desde o ano passado, o indicador acompanha os casos de Covid-19, já que, entre os pacientes testados e com resultado positivo para vírus respiratórios, 96,1% constataram SARS-CoV-2 em 2021. No ano passado, foram 98% dos casos positivos para o novo coronavírus.
 
“Embora em muitas regiões a gente tenha conseguido diminuir o número de casos semanais em relação ao pico de março, isso ainda está longe de ser uma situação tranquila e segura do ponto de vista epidemiológico. Muito pelo contrário, a gente continua com a maioria das regiões a níveis que são considerados extremamente altos”, destacou o pesquisador em saúde pública da Fiocruz e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.
 
Os dados da transmissibilidade mostram que apenas no interior do Nordeste, nos estados do Amazonas e de Roraima, em parte do Pará e do Mato Grosso a situação não está em vermelho. Isso significa que a maior parte do país registrou 10 casos ou mais de SRAG por 100 mil habitantes na última semana.
 
Na estimativa, o boletim aponta para uma tendência geral de queda a longo prazo. No mapa, aparecem com probabilidade de crescimento das internações os estados do Acre, Amazonas, Goiás e o Distrito Federal. 

Fonte: Brasil 61