Porto Alegre notícias : alunos da rede municipal, pichação contra Melo e Ciclovia na Wenceslau Escobar

Giro de Notícias Rio Grande do Sul : 16 de novembro de 2023

Porto Alegre notícias : alunos da rede municipal, pichação contra Melo e Ciclovia na Wenceslau Escobar

Sortimento Porto Alegre Notícias 08 de agosto de 2024 – publicação com conteúdo da newsletter da Matinal : Assine o Matinal e tenha acesso a matérias e reportagens exclusivas.


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Capital gaúcha tem 650 alunos da rede municipal à espera de reinício de aulas

Um total de 650 alunos da rede municipal, equivalente a 1,4% dos matriculados, ainda aguarda o retorno das aulas em Porto Alegre. A Secretaria Municipal de Educação (Smed) disse à Matinal que a retomada das atividades escolares estará completa até o final de agosto.

Os alunos fora da sala de aula são de seis escolas que não reabriram as portas nos bairros São Geraldo, Humaitá e Sarandi, entre as 14 alagadas desde 1º de maio. Entre as oito restantes, três (a Escola Municipal de Educação Infantil Ilha da Pintada, a Escola Municipal de Educação Fundamental Porto Alegre e a Escola Municipal de Educação Fundamental Vereador Antonio Giudice) foram reformadas e funcionam a pleno.

Outras três (a Escola Municipal de Educação Infantil Cantinho Amigo e as Escolas Municipais de Educação Fundamental João Goulart e Liberato Salzano Vieira da Cunha) operam em espaços alternativos. A Escola Municipal de Educação Infantil Tio Barnabé teve seus alunos realocados em outras unidades.

Defensoria pede volta de abrigados em idade escolar às aulas em Canoas – Em Canoas, a Defensoria Pública solicitou que os abrigados em idade escolar no Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço retornem às aulas. Segundo o Diário Gaúcho, há 137 crianças e adolescentes no local, e nenhuma delas frequenta a escola desde a enchente.


Grafite e pichação contra Melo são apagados no centro de Porto Alegre

O muro que limita a Praça Argentina da avenida Osvaldo Aranha tem sido palco de uma disputa por críticas ao prefeito Sebastião Melo (MDB) nas últimas semanas. O local, que por cerca de cinco anos não havia recebido nenhuma pintura, foi coberto por uma tinta azul em duas ocasiões ao longo da última semana. Na primeira, escondeu um grafite que mostrava o prefeito submerso na enchente (foto acima). Na segunda, apagou uma pichação que xingava Melo. Na manhã de quarta-feira (07/08/24), uma tréplica exibia a seguinte mensagem: “Da memória ngm apaga”.

Não se sabe quem encobriu as primeiras manifestações. Secretarias da prefeitura que seriam responsáveis por um serviço deste tipo, SMSurb e Smamus, negaram que tenham feito o trabalho. A Santa Casa, que adota a Praça Argentina, também rechaçou ter apagado. Autor do grafite, Filipe Harp vê no episódio ações de censura ao seu trabalho, que considera um manifesto pós-enchente.


Ciclovia na Wenceslau Escobar vai provocar remoção de árvores

Contrariando informação divulgada em junho pela prefeitura, a ciclovia projetada para o canteiro central da avenida Wenceslau Escobar, no bairro Tristeza, vai derrubar árvores. Nesta semana, o biólogo arborista e integrante da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Francisco Siliprandi, alertou a Matinal que o início das obras coloca em xeque a saúde das árvores no local. Conforme o biólogo, a ação deixa dúvidas sobre o respeito a parâmetros de preservação da vegetação, como laudos que consideram as raízes e um responsável técnico apto a fiscalizar o trabalho. “Ali é evidente, passou a retroescavadeira e foi arrancando tudo”, afirma.

Em nota conjunta sobre o caso, as secretarias de Mobilidade Urbana (SMMU), de Obras e Infraestrutura (SMOI) e de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (SMAMUS) argumentam que a ciclovia bidirecional no canteiro da Wenceslau Escobar foi pensada para interferir minimamente na vegetação, mas que “algumas árvores terão que ser suprimidas”.


Empresas do RS receberam apenas 26,3% dos créditos e recursos emergenciais anunciados após enchentes

Dos R$ 58,8 bilhões em créditos e novos recursos anunciados para auxiliar empresas do RS afetadas pelas enchentes, apenas R$ 15,5 bilhões saíram dos cofres públicos até agora, conforme levantamento de Zero Hora, com base em portais de transparência. O montante representa 26,3%, pouco mais de um quarto dos valores anunciados em nível federal – responsável pelas maiores linhas de crédito – e estadual. Além disso, parte do dinheiro que consta como “pago” foi repassado a instituições bancárias, mas tarda a chegar na conta de quem busca os auxílios. Uma das principais barreiras para o acesso, segundo entidades empresariais, são os critérios de garantia, já que, durante as inundações, muitas empresas perderam seus imóveis, os quais costumam ser usados para viabilizar a obtenção de crédito.

O que diz o governo federal – O ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, afirma que o governo buscará novamente desnegativar empresas afetadas pelas cheias, após o Congresso proibir a medida via Lei de Diretrizes Orçamentárias. Pimenta disse ainda que a operação dos recursos federais é de responsabilidade das instituições financeiras, como bancos e cooperativas de crédito.


Festival Olhe Pra Cima

Curador e idealizador do festival Olhe Pra Cima, Vinicius Amorim convida para o retorno das caminhadas gratuitas ao ar livre na região central de Porto Alegre. Suspensas desde o início de maio, as próximas visitas guiadas pelos murais ocorrem nos dias 16, 17 e 18 de agosto. A ideia é admirar e conhecer os detalhes das obras de arte urbana que integram a iniciativa e embelezam prédios da capital desde 2021. Amorim vai conduzir os caminhantes pelas ruas do Centro Histórico e da Cidade Baixa para contemplar murais como Tempo, Dor e Amor, de Tito Ferrara, próximo ao Mercado Público.

O tour percorre cinco quilômetros, em um circuito estimado em duas horas e meia. As inscrições são gratuitas, porém limitadas, e já estão disponíveis no Sympla.


Giro de Notícias

Hoje uma manifestação do Movimento SOS Agro RS deve causar bloqueio de vias na região central de Porto Alegre. O “tratoraço” acontece a partir das 9h, no Parque da Harmonia.

O Hospital de Pronto Socorro precisa de doações de sangue, principalmente dos tipos O e AB.

O SOS Co.zinhas, projeto que doou 700 mil refeições durante as enchentes, planeja abrir três novas cozinhas comunitárias.

O ex-diretor da Banrisul Consórcios Gabriel Leal Marchiori foi indiciado por crimes sexuais contra oito mulheres.

O impasse sobre local adequado tem impedido a instalação das moradias provisórias em Eldorado do Sul. Até o momento, o governo do estado já reprovou dois terrenos sugeridos.

Das 11 cidades brasileiras que testarão sistema de alerta para desastres pelo celular, lançado pelo governo federal, duas delas são gaúchas: Roca Sales e Muçum, no Vale do Taquari.

Uma medida provisória propõe a inclusão de mais nove municípios gaúchos na lista de cidades aptas a cadastrar famílias no Auxílio Reconstrução.

O Rio Grande do Sul está em quarto lugar em ranking de mais mortes no trânsito. Conforme os dados, 14 estados brasileiros registraram mais fatalidades desse tipo do que por armas de fogo.

A ex-governadora Yeda Crusius foi absolvida das acusações da Operação Rodim, que apurava fraudes em contratos do Detran-RS.


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