Sortimento Notícias Rio Grande do Sul : ciclovia da Ipiranga, diminuição na inadimplência e a dificuldade de acesso à creche
.| Destaques do Sortimento Notícias Rio Grande do Sul de 9 de abril de 2024 | Sofrendo com constantes interdições desde meados do ano passado, a ciclovia da Ipiranga está prestes a completar 100 dias de sua reabertura parcial, melhora no cenário econômico das famílias em Porto Alegre e a dificuldade de acesso que deixa fora da creche mais de 100 mil crianças no estado.
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Com interdições desde 2023, ciclovia da Ipiranga não tem previsão para reabertura total
Quase 100 dias após a reabertura parcial, a ciclovia da Ipiranga ainda não tem uma previsão de liberar novos trechos. A via, que é a maior voltada para ciclistas na capital, sofre com interdições desde julho do ano passado. Desde 5 de janeiro, o trecho entre a Edvaldo Pereira Paiva e a João Pessoa é o único reaberto.
Para a gerente de mobilidade urbana do WRI Brasil Paula Manoela Santos, o longo tempo sem a maior parte ciclovia, além de afetar quem utiliza o trecho por lazer, acarreta um desestímulo à mobilidade ativa. “É natural esperar que, quando uma infraestrutura é retirada, muita gente que havia sido estimulada a pedalar vai precisar encontrar outra forma, muitas vezes, mais custosa ou mais poluente, de se locomover para suas atividades”, observou.
A prefeitura admitiu usar nos consertos da Ipiranga parte dos 20 milhões de reais que serão emprestados pelo BRDE para novas ciclovias. A alocação dos recursos, porém, ainda segue em estudo, apesar de já ter sido aprovada, conforme a Matinal apurou.
Inadimplência chega ao menor patamar desde 2022
Caiu, pela quinta vez, a inadimplência na capital. Em março, foram 36,1% das famílias porto-alegrenses com contas em atraso, uma melhora em relação aos índices mais altos observados em 2023, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, divulgados pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS).
Para a economista-chefe da entidade, Patrícia Palermo, trata-se de uma consequência da melhoria do cenário econômico brasileiro, desde o segundo semestre do ano passado – com juros menores, mercado de trabalho estável e desaceleração da inflação.
Os números da inadimplência caem tanto em relação aos dados do mês anterior quanto em comparação a março de 2023. Aumentos nos valores de benefícios sociais e do salário-mínimo também contribuem para o quadro.
Mais de 100 mil crianças deixam de frequentar a creche por dificuldade de acesso no RS
Levantamento do Todos pela Educação com base em dados do IBGE apontou que pouco mais de 101 mil crianças do Rio Grande do Sul entre zero e três anos não frequentam a creche por dificuldade de acesso. Os obstáculos compreendem a falta de escola próxima ou de vagas. Outras 204 mil deixam de ir por decisão dos responsáveis. No país, a frequência na creche para a faixa etária não é obrigatória, mas de acordo com a Constituição Federal, é direito da criança e da família e cabe aos municípios oferecer vagas. Desde 2022 a Matinal vem mostrando como Porto Alegre tem um déficit alto de vagas na rede municipal da primeira infância, um problema que ainda não será resolvido neste ano.
No Brasil, existem 2,3 milhões de crianças que não vão para a creche por dificuldade de acesso. O impedimento é maior para os 20% mais pobres, o que, conforme o Todos Pela Educação, escancara a desigualdade no país.
Há 20 dias sem luz, moradores invadem escritório da Equatorial em Arroio Grande
O temporal que atingiu o estado em março ainda impacta o cotidiano de três municípios gaúchos, que seguem sem energia elétrica. Responsável pelo serviço nessas áreas, a CEEE Equatorial afirma que o serviço já foi restabelecido, mas moradores e prefeituras não confirmam.
Em Arroio Grande, depois de protestos na BR-116, um grupo de moradores invadiu o escritório da CEEE Equatorial para exigir atendimento. Os manifestantes prometem deixar o local apenas quando o serviço voltar ao normal. Segundo a Defesa Civil de Cerrito, o município registrava ainda 35 clientes sem luz na manhã de segunda-feira.
Estima-se ainda que cerca de 300 estudantes da rede pública ficaram sem aula pela falta de energia. Em Jaguarão, trabalhadores rurais enfrentam dificuldades. “Colocamos todo o leite fora. Ninguém faz nada, ninguém vem aqui”, reclamou a produtora Claudilene Farias a GZH.
Giro de Notícias
O bairro Sarandi, em Porto Alegre, ficou sem luz na segunda-feira (08/04/24), depois que os fios de um poste se enroscaram em um caminhão. Moradores relatam que a CEEE Equatorial já havia sido acionada para ajustar os cabos, que estavam rebaixados.
Ainda sobre a Equatorial: a família do menino eletrocutado em Viamão rejeitou a proposta de acordo da companhia. A investigação aponta que Marcelo Henrique Lopes Rosa morreu após tocar em um fio numa região atendida pela empresa.
De 58 projetos imobiliários a serem lançados em 2024 em Porto Alegre, 32 estão localizados em seis bairros. A lista é puxada pelo Moinhos de Vento, informa a jornalista Giane Guerra, com base em um documento do Sinduscon-RS.
Aliás, a prefeitura e a Multiplan estão divergindo sobre a realocação Unidade de Destino Certo (UDC) Diário de Notícias, removida para ceder a área ao Golden Lake. O Jornal do Comércio explicou os motivos.
Um curso pré-vestibular em quilombo da zona sul de Porto Alegre está com 25 vagas abertas. As aulas iniciam em 13 de abril e são gratuitas. A iniciativa conta com o apoio da UFRGS.
O RS passou de três para cinco instituições de Ensino Superior com nota máxima no Índice Geral de Cursos, do MEC: são Faculdades EST, UFRGS, UFCSPA, UFSM e PUCRS. Foram 101 instituições gaúchas avaliadas.
Representantes dos três estados do sul preparam um estudo sobre a malha ferroviária da região para ser apresentado ao Ministério dos Transportes, em maio. A ideia é estimular o modal.
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Sortimento Eleições 2024 em Porto Alegre
Lembrete para as eleições 2024 : Antes de definir o voto em Sebastião Melo e nos seus aliados no Executivo e na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, reflita : transporte, ecologia e educação não são prioridades dos governistas do Executivo e Legislativo municipal de Porto Alegre.
Lembre : caso de desvio na Secretaria de Educação, a aplicação no SUS de metade do proposto pela Secretaria Municipal da Saúde, as falhas e omissões no Portal da Transparência e o desrespeito lei por elevar salário de CCs que estão lotados em uma secretaria mas trabalham em outras. Você concorda, aprova ?
Preocupado com a reeleição, prefeito Sebastião Melo (MDB), desiste do plano de entregar a gestão do Parque Farroupilha e do Calçadão do Lami à iniciativa privada neste mandato. O gestor público com apoio da maioria de vereadores da Capital gaúcha, desejam privatizar parques, praças e diversos espaços públicos.
Também vale ressaltar a fracassada privatização da Carris que foi ‘entregue’ por 70 milhões a menos que a avaliação dos bens e com concessões de linhas por 20 anos em valor simbólico de R$ 1,00.
Relembre: em entrevista à Matinal, a secretária de Parcerias da prefeitura de Porto Alegre, Ana Pellini, admitiu que a transação da CARRIS – companhia pública de transporte foi um mau negócio para a prefeitura.
A gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB) em acordo com os vereadores da base governista eliminaram a tarifa do transporte coletivo por ônibus em Porto Alegre que proporcionava 50% de desconto no valor da passagem aos estudantes. Sim, viabilizar o estudante ir à Escola e Universidade não é importante para os atuais governistas de Porto Alegre. Já, garantir o lucro dos empresários numa concessão pública, é fundamental.
Menos educação : Em 2021, sob a gestão de Audino, a Smed não havia aplicado o mínimo obrigatório em educação. A ex-secretária da Educação de Sebastião Melo, Sônia da Rosa, foi presa na operação Capa Dura da Polícia Civil do RS, que apurou problemas na compra de produtos. O TCE sugere responsabilização do prefeito Sebastião Melo (MDB).
Outra dica para quem deseja qualificar seu voto nas próximas eleições é ler o bacana especial Donos da Cidade do SUL 21, que traz excelente reportagem sobre a dobradinha que construtoras e prefeitura fizeram, nos últimos dois mandatos, para contornar restrições previstas no Plano Diretor e liberar grandes projetos imobiliários em Porto Alegre, com contrapartidas não realizadas e irrelevantes, numa clássica entrega de espaço público para determinados grupos que são financiadores de campanha.
Pense antes em quem votar, para quem os políticos vão governar e legislar. Se será para você e para a população ou para seleto e pequeno grupo de privilegiados.
