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Isenção para importação do milho, medidas emergenciais para o Irga e exportações dos Cafés brasileiros
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, confirmou na terça-feira (17.08) que o governo federal deverá isentar a tributação para a importação de milho. A medida impacta diretamente a cadeia produtiva da suinocultura, que no último ano sofreu com uma elevação de 44% nos custos de produção. O milho é o principal componente das rações.
“Vamos autorizar a retirada dos tributos federais para a importação de milho. A Receita Federal já indicou de onde vai retirar a renúncia fiscal e tenho a garantia de que a medida será assinada e publicada até o dia 30 deste mês”, anunciou Tereza Cristina, durante encontro com o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, Covatti Filho (PP), e lideranças do setor.
“A desoneração do PIS e da Cofins sobre importação e comercialização do milho no mercado interno devolve a competitividade e garante maior renda aos produtores, que enfrentam sérias dificuldades com o alto custo de produção”, afirma Covatti Filho.
O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, falou é a medida é eficaz para auxiliar os produtores no controle de seus custos de produção e manutenção na atividade.
Peste Suína Africana
Preocupados com a chegada da Peste Suína Africana (PSA) ao continente, o grupo também entregou à ministra um documento pedindo ações preventivas para evitar a contaminação do rebanho brasileiro. A cautela se justifica após o registro do primeiro caso de PSA na República Dominicana, no dia 29 de julho.
Entre os pedidos está o fortalecimento da estrutura de fiscalização nas fronteiras, portos e aeroportos. O documento também aponta a necessidade de ampliação do número de laboratórios credenciados para realização de diagnóstico rápido da PSA. Atualmente, apenas o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Pedro Leopoldo (MG) possui o credenciamento.
Segundo Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores e Suínos, é importante fortalecer as medidas preventivas de fiscalização para reduzir os riscos para não impactar a produção.
A ministra Tereza Cristina garantiu maior atuação na fiscalização. “Estamos fortalecendo a fiscalização nas fronteiras terrestres, em portos e aeroportos, inclusive com maior efetivo de pessoal e com a ajuda de cães farejadores. É importante prevenir e vamos fazer a nossa parte”, garantiu a ministra.
Arrozeiros pedem ao governador do Estado medidas emergenciais para o Irga
O setor arrozeiro esteve reunido na manhã de sexta-feira (20.08.), em Uruguaiana (RS), com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Na ocasião, foram entregues documentos salientando a importância da reestruturação do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e seu papel para a cadeia orizícola do Estado. A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), esteve representada pelo seu vice-presidente Roberto Fagundes Ghigino.
De acordo com o dirigente, foi demonstrada a importância da lavoura arrozeira para a economia do Estado em mais de 200 municípios gaúchos e na segurança alimentar do país. Para isso, o Irga é fundamental, mas o órgão vive uma situação drástica. “Precisamos que isso avance o mais rápido possível em função de que estamos perdendo tempo de pesquisa, mão de obra como pesquisadores e extensionistas para a iniciativa privada e isto é muito ruim para o nosso setor”, explicou.
Além de Ghigino, que também é presidente da Associação dos Arrozeiros de Uruguaiana, participaram do encontro os conselheiros do Irga Ariosto Pons, que é vice-presidente da associação do município, e Werner Arns Filho.
Setor cafeeiro nacional exporta o equivalente 2,826 milhões de sacas de 60kg no mês de julho 2021
As exportações dos Cafés do Brasil, exclusivamente no mês de julho do corrente ano, arrecadaram, em termos de receita cambial para o País, o montante de US$ 402,7 milhões, valor que correspondeu a um acréscimo de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, cuja receita foi de US$ 381,2 milhões. Neste mesmo contexto das exportações de café, merece também destacar que o acumulado destas vendas, nos sete primeiros meses do ano, de janeiro a julho, totalizou US$ 3,203 bilhões de receita, volume financeiro 7% maior que o rendimento registrado no mesmo período anterior.
Para o atingimento dessas arrecadações mencionadas da receita cambial, constata-se que o setor cafeeiro nacional exportou, em termos de volume físico, o equivalente 2,826 milhões de sacas de 60kg, somente no mês de julho 2021, volume que representou um decréscimo de 12,8%, caso esse desempenho seja comparado com o mês de julho de 2020. E, em relação ao total acumulado nos sete meses deste ano, as exportações dos Cafés do Brasil atingiram um volume de 23,73 milhões de sacas, as quais equivalem a um aumento de 2,2% em relação aos sete primeiros meses de 2020.
Um ranking dos cinco países importadores dos Cafés do Brasil, no acumulado dos sete primeiros meses de 2021, revela que os Estados Unidos mantiveram a hegemonia dos países compradores do produto nacional, com 4,512 milhões de sacas de 60kg, o que representou um crescimento de 4,5%, na comparação com o mesmo período em 2020. E, mantendo essa mesma base comparativa, vale destacar que figura em segundo lugar, a Alemanha, com 4,178 milhões de sacas, que também registrou um acréscimo de 5,5%; seguida da Bélgica, com 1,694 milhão (+1,1%); e, em quarto, a Itália, com 1,681 milhão apesar de registrar um decréscimo de 9,5% nas importações; e, finalmente, o Japão, com a importação de 1,339 milhão de sacas, volume físico que correspondeu a um aumento expressivo de 12,8%.
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