COPOM aumenta taxa Selic em 0,25 ponto porcentual para o mercado financeiro brasileiro receber capital volátil e especulativo

COPOM aumenta taxa Selic em 0,25 ponto porcentual para o mercado financeiro brasileiro receber capital volátil e especulativo

.| Sortimento Economia |. Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta taxa Selic em 0,25 ponto porcentual para o mercado financeiro brasileiro receber capital volátil e especulativo independente das perdas que possam causar ao cidadão e empresas brasileiras do setores de serviço, industrial e comercial

COPOM aumenta taxa Selic 0,25 ponto porcentual (p.p.) na quarta-feira (18/09/24), passando para 10,75%. Agosto de 2022 foi a última vez que a taxa havia sido ajustada para cima.

O contexto econômico de desemprego baixo (6,8%, no trimestre encerrado em julho), massa de renda em níveis históricos, Produto Interno Bruto (PIB) em ritmo acelerado (com crescimentos de 1,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro, e 3,3% em comparação ao mesmo período de 2023), deflação com IPCA [Ago/2024] de 0,02% e INPC [Ago/2024] -0,14%, não foram suficientes para o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (Bacen), gestão Roberto Campos Neto, para entender que juros baixos podem incrementar a economia através da produção e consumo.

Mas, o setor financeiro brasileiro não está preocupado com a qualidade de vida dos brasileiros através do aumento do consumo e do sucesso das empresas através de negócios gerados por produção e venda.

Alegar que vendas, investimentos das empresas, emprego, deflação e dados positivos na economia são riscos e também alegar que as queimadas são também riscos para a inflação futura é acreditar que o brasileiro é palhaço ou ignorante.

Na verdade, o COPOM atua para proteger e privilegiar os interesses e desejos do setor financeiro que está de olho na entrada de capital estrangeiro especulativo em ativos financeiros aqui no Brasil. Com a queda de juros em diversas partes do mundo, há a possibilidade que o capital volátil internacional acabe depositado em Bancos Brasileiros sem gerar qualquer retorno ao cidadão e empresas.

Pior, entidades representativas da Indústria, Comércio e Serviços, como a FECOMERCIO-SP são solidários com o aumento da taxa Selic. Omissos? Não, também pactuam com investimento em Capital, em vez de produtivo. É o Brasil contra o Brasil. São patriotas contra o próprio país.

Mais, conforme boletim Focus, do mesmo Bacen, indica que a taxa SELIC seguirá subindo em 2024, finalizando o ano em 11,25% — patamar do início do ano.

Para completar, um governo federal que se diz popular, passivo e refém da ‘turma’ do Banco Central.