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Copom mantém a taxa Selic em 13,75% e Banco Central mantem inalterada as projeções de inflação em 5,8% para 2023 e 3,6% para 2024
Pela 6ª reunião consecutiva, o Copom mantém a taxa Selic em 13,75% e Banco Central mantem inalterada as projeções de inflação em 5,8% para 2023 e 3,6% para 2024
No comunicado, o Copom também manteve o mesmo tom de cautela da decisão passada, ressaltando a preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação, principalmente as mais longas, e o custo maior no processo de desinflação. O Copom ainda espera manter a política monetária mais restritiva por um período prolongado, até a consolidação da desinflação e ancoragem das expectativas, afastando chances de queda da Selic ainda no primeiro semestre de 2023.
As recentes divulgações positivas do IPCA, patamar mais favorável do cambio, petróleo em queda e mudança para bandeira verde, o Banco Central na gestão Roberto Campos Neto – que divulgou números e balanços errados e que teve prejuízo em 2022, manteve inalterada suas projeções de inflação em 5,8% para 2023 e 3,6% para 2024.
O Copom reconhece a baixa na inflação, com o cenário de maior aperto de crédito local e queda das commodities no mercado internacional, mas não o suficiente para indicar uma mudança na política monetária no curto prazo. Por outro lado, os riscos de alta, como a incerteza com relação ao arcabouço fiscal, ainda têm impacto maior nas expectativas, que seguem desancoradas e assim justificam a política monetária restritiva por tempo prolongado.
Expectativa para Selic
Comunicado do Copom afasta qualquer chance de corte na reunião em junho.
- A projeção é que a Selic permaneça em 13,75% até agosto de 2023.
- A taxa de juros real está restritiva, próxima de 9%,
- Para agosto, o início da redução da taxa de juros fica dependente de uma queda maior que o esperado na inflação corrente e melhora no cenário fiscal, com a aprovação do arcabouço mais favorável, que reflita em alguma queda nas expectativas de inflação para 2024.
- A desaceleração da atividade e aumento do desemprego devem seguir de forma mais moderada, amenizada pela expansão de gastos públicos com os recentes reforços nos programas sociais e reajustes salariais anunciados em maio.
- O cenário externo pode continuar contribuindo de forma favorável para o afrouxamento futuro da política monetária.
- Enfim, seja qual a razão, haverá sim, o interesse em manter a taxa selic em 13% visando atender os interesses de grupos mesmo que signifique desaceleração da atividade e aumento do desemprego. Não é técnico, é tendencioso.
Perguntas que não querem calar : A divulgação de números e balanços errados em 2022 e o prejuízo do Banco Central na gestão Roberto Campos Neto, que teve socorro do caixa do governo, será em algum momento investigado e questionado ? A quem atendeu os interesses e os possíveis prejuízos a investidores com a divulgação de números e balanços errados ? O Banco Central na gestão Roberto Campos Neto que teve prejuízo é competente para definir os caminhos da economia brasileira ? Quem não cuida da própria casa é competente para interferir na minha ?