Varejo do Rio Grande do Sul tem queda de 4,7% em outubro, aponta Índice do Varejo Stone
. Sortimento Notícias . Rio Grande do Sul Economia . A 34ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS) apontou retração de 4,7% nas vendas do Rio Grande do Sul em outubro, na comparação anual. Esta é a quarta vez este ano que o Estado registra a pior retração do país.
Retração nas vendas
Entre os estados com retração nas vendas, os outros resultados negativos foram registrados em Rondônia (8,6%), Santa Catarina (3,6%), Mato Grosso do Sul (3,4%), Rio Grande do Norte (3,2%), Tocantins (3,1%), Amazonas e Pernambuco (3%), Distrito Federal (2,7%), Roraima (2,4%), Paraná (2%), Bahia (1,8%), Maranhão (1,7%), São Paulo (1,4%), Rio de Janeiro (1,2%), Alagoas (1,1%), Paraíba (0,5%), Pará (0,4%), Minas Gerais (0,3%), Acre e Piauí (0,2%).
Vendas em alta
No recorte regional, seis estados apresentaram crescimento nas vendas em outubro, na comparação anual. Os maiores avanços foram observados no Amapá (4,2%) e no Espírito Santo (2,7%), seguidos por Sergipe (0,3%), Ceará (0,2%), Goiás e Mato Grosso (0,1%).
Análise
Os destaques positivos de outubro foram nas regiões Norte e Nordeste, com crescimento nos estados do Amapá, Ceará e Sergipe, além de uma melhora pontual no Centro-Oeste, impulsionada por Goiás e Mato Grosso. A região Sul voltou a apresentar retração generalizada, com Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná entre os estados com pior desempenho no mês. No Sudeste, apenas o Espírito Santo avançou, enquanto São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais seguiram em queda, reforçando que o consumo permanece desigual entre as regiões do país.
Destaques segmentos
No recorte mensal, cinco dos oito segmentos analisados registraram alta. O destaque foi o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados, com crescimento de 1,2%, seguido por Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (1,1%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,5%), Artigos Farmacêuticos (0,2%) e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (0,1%). Entre os setores com retração, tiveram queda Combustíveis e Lubrificantes (2,3%), Móveis e Eletrodomésticos (0,5%) e Material de Construção (0,4%).
No comparativo anual, apenas dois segmentos apresentaram alta: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,9%) e Artigos Farmacêuticos (0,5%) . Os demais registraram queda, com destaque para Móveis e Eletrodomésticos e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,5%), Combustíveis e Lubrificantes (2,2%), Material de Construção (1,7%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,5%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (0,3%).
