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Profissionalização e Inteligência Artificial: o antídoto contra o colapso das micro e pequenas empresas no Brasil

Mais de 2 milhões de empresas fecharam no último ano no Brasil e 8 milhões estão inadimplentes. No Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (05/10), especialistas alertam: sem profissionalização e tecnologia, o país pode assistir ao maior apagão empreendedor da história.

O Brasil vive um colapso silencioso no empreendedorismo. Segundo o Mapa de Empresas, 2,4 milhões de negócios encerraram as atividades em 2024, um aumento de quase 12% em relação ao ano anterior. E os dados da Serasa Experian revelam um cenário ainda mais alarmante: 8 milhões de empresas inadimplentes, o equivalente a 31,6% dos CNPJs do país.

Para Cleiton Querobin, fundador da Bethel Educação, os números refletem um problema estrutural: a falta de profissionalização e preparo dos empreendedores brasileiros. “Grande parte das empresas quebra não por falta de oportunidade, mas por falta de gestão. O empreendedor brasileiro é esforçado, mas ainda improvisa demais. Falta método, falta visão estratégica e sobra tentativa e erro. A principal causa de falência é a falta de profissionalização”, alerta Querobin.

Segundo dados do Sebrae, as micro e pequenas empresas respondem por oito em cada dez empregos dos empregos formais e representam 99% dos CNPJs ativos no país. Apesar disso, a pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que seis em cada dez empresas não sobrevivem mais de cinco anos. Por trás dessas estatísticas estão histórias de famílias que viram seus sonhos ruírem em meio à burocracia, à alta carga tributária e à dificuldade de adaptação às novas tecnologias. “Empreender não é abrir um CNPJ. É lutar todos os dias para construir o futuro do país. E o que o Brasil precisa é de empreendedores mais preparados, com metodologia e ferramentas para competir em alto nível”, afirma Querobin.

Movimento pela transformação

Em um cenário de incerteza, Cleiton Querobin tem liderado um verdadeiro movimento nacional pela profissionalização. Segundo ele, o grande diferencial do método desenvolvido está na integração da Inteligência Artificial aos métodos de ensino. A Bethel mostra, na prática, como pequenos e médios empresários podem usar IA para automatizar atendimentos e reduzir custos operacionais, além de mapear dados e aumentar conversão em vendas. “Quem não aprender a usar inteligência artificial vai ser substituído por quem já usa. A tecnologia não é uma ameaça, é a chance de o pequeno competir de igual para igual com os grandes”, reforça Cleiton. 

Segundo ele, é preciso utilizar a tecnologia para otimizar o tempo e liberar o dono pra pensar em estratégia. “Quem não se profissionalizar e não adotar tecnologia estará condenado a se tornar mais um número no gráfico de falências”. E ele completa: “O empreendedor do futuro não é o que trabalha mais, é o que pensa melhor”.

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123/2006) reconhece o papel vital desses negócios na geração de renda e inclusão social. Mas, segundo Cleiton, nenhuma política pública será suficiente sem o compromisso individual com o aprendizado contínuo. “Se o Brasil depende do empreendedor, o empreendedor depende de conhecimento. Então, meu convite é claro: una-se a esse ecossistema de transformação que preparar empreendedores para os desafios. Com a Bethel você será o próximo empresário a transformar o destino do seu negócio”.

Sobre a Bethel Educação

Fundada em Chapecó (SC), a Bethel Educação é referência nacional em formação empreendedora. Com mais de 170 mil alunos formados em 38 países, a instituição promove o desenvolvimento de empresários e líderes por meio de cursos, mentorias e eventos que unem gestão, mentalidade e tecnologia. A empresa possui unidade de negócios em Alphaville (SP) e atua com uma equipe de especialistas em performance, cultura e posicionamento.