Movimentação no varejo paulistano cai 38,1% em março aponta balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo

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Movimentação no varejo paulistano cai 38,1% em março aponta balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo

O varejo paulistano registrou queda de 38,1% nas vendas em março em relação a fevereiro deste ano. É o que aponta o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Os dados foram extraídos da Boa Vista Serviços S/A e indicam ainda queda de 23,7% em relação a março do ano passado.

As restrições para o funcionamento do comércio não-essencial em todo o Estado, que não abre as portas desde o dia 6 de março, impactaram na movimentação do setor. Esse estudo só não leva em consideração os chamados serviços essenciais como farmácias e supermercados e as atividades voltadas ao e-commerce, que foram pouco impactadas pelas medidas do Plano de Flexibilização Econômica do Governo do Estado, criado na tentativa de conter as contaminações causadas pelo novo coronavírus.

“As medidas para conter a pandemia somadas à queda da renda do consumidor e a falta da perspectiva sobre a vacina, que aumentaria a proteção contra casos graves da covid-19 abalaram a confiança da população e, consequentemente, refletiram nas vendas do comércio”, analisa Marcel Solimeo, economista da ACSP.

O Balanço de Vendas de março mostra ainda que os comerciantes foram fortemente afetados pelas restrições. “A sobrevivência de muitas empresas está em risco. Precisamos de ajuda do poder público. Faltam incentivos fiscais de todos os tipos e mais linhas de créditos com juros baixos para os pequenos e médios empreendedores”, completa.

Em março, outro indicador da ACSP, o Índice Nacional de Confiança (INC), que mede a confiança e a segurança do brasileiro em relação à sua situação financeira, já apontava pessimismo dos consumidores com a marca de 76 pontos, o pior resultado desde o início da pandemia.