Notícias da enchente no Rio Grande do Sul : mortes, desaparecidos e bacias hidrográficas com risco de inundação

Enchente em Porto Alegre 02052024 Alerta Chuva

Notícias enchente no Rio Grande do Sul : mortes, desaparecidos e bacias hidrográficas com risco de inundação

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Rio Grande do Sul : mortes e desaparecidos

A Defesa Civil afirma que além dos 32 mortos e 60 desaparecidos, 36 pessoas ficaram feridas. O órgão soma cerca de 14,8 mil pessoas fora de casa, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 154 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 71,3 mil pessoas. Governador Eduardo Leite alerta: “esses números vão subir muito ainda, infelizmente”.


Bombeiros, Exército e agentes públicos do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), fecharam as comportas entre as Avenidas Mauá e Castello Branco, em Porto Alegre. Em 1941, uma enchente inundou Porto Alegre, provocando a construção de um sistema anticheia


Cidades com mortes confirmadas pela Defesa Civil: 29

  • Canela (2)
  • Candelária (1)
  • Caxias do Sul (1)
  • Bento Gonçalves (1)
  • Boa Vista do Sul (2)
  • Paverama (2)
  • Pantano Grande (1)
  • Putinga (1)
  • Gramado (4)
  • Itaara (1)
  • Encantado (1)
  • Salvador do Sul (2)
  • Serafina Corrêa (2)
  • Segredo (1)
  • Santa Maria (2)
  • Santa Cruz do Sul (2)
  • São João do Polêsine (1)
  • Silveira Martins (1)
  • Vera Cruz (1)

Desaparecidos contabilizados pela Defesa Civil: 60

  • Candelária (8)
  • Encantado (6)
  • Itaara (3)
  • Lajeado (5)
  • Passa Sete (1)
  • Pouso Novo (1)
  • Roca Sales (10)
  • Santa Cruz do Sul (1)
  • São Vendelino (2)
  • Sinimbu (1)
  • Marques de Souza (13)
  • Montenegro (1)
  • Teutônia (3)
  • Três Coroas (3)
  • Travesseiro (2)

Barragens

O governo do estado emitiu alertas com relação a barragens em diversas regiões do RS. A barragem Blang, no Rio Caí, perto de São Francisco de Paula, é monitorada devido ao risco de rompimento. Outra estrutura em estado crítico é a barragem São Miguel, entre Bento Gonçalves e Pinto Bandeira.

Diferente das barragens de rejeitos de minério, como as que provocaram as tragédias de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, as estruturas sob risco no estado são de usinas hidrelétricas. As barreiras represam a água de rios para a geração de energia.

Deslizamentos

Além das cheias, o Rio Grande do Sul está em risco de deslizamentos. O estado já registrou vítimas de soterramentos. O governador Eduardo Leite alertou para o perigo em regiões de relevo elevado, como a Serra e os vales dos rios Taquari e Caí.

Bacias hidrográficas com risco de inundação

  • Quaraí
  • Ibicuí
  • Alto e Baixo Jacuí
  • Ijuí
  • Piratini
  • Butuí-Icamaquã
  • Pardo
  • Passo Fundo
  • Várzea
  • Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo
  • Tramandaí
  • Mirim-São Gonçalo
  • Taquari-Antas
  • Caí
  • Sinos
  • Gravataí
  • Guaíba (Ilhas, Cais e Orla)
  • Camaquã
  • Mirim-São Gonçalo (elevação da Laguna dos Patos com represamento por ventos sul e sudeste)

Causas dos temporais

Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.