Porto Alegre Notícias : reprovação de Melo e Leite, transporte do lixo, aeroporto Salgado Filho e Bike Poa
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A newsletter da Matinal de segunda-feira (24/06) traz a pesquisa com a avaliação dos porto-alegrenses sobre os governos de Sebastião Melo e Eduardo Leite, a elevação do Guaíba, a desistência da empresa contratada para transportar o lixo da enchente e a falta de previsão de retorno do Bike Poa.
Sebastião Melo e Eduardo Leite têm 59% de reprovação na capital, aponta pesquisa
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), tem 59% de reprovação e 37% de aprovação dentre os eleitores, segundo pesquisa da Atlas/CNN publicada no final de semana. Os piores índices estão entre jovens de 25 a 34 anos, mulheres, não religiosos, pessoas com ensino superior e com renda acima de 10 mil reais. Cerca de um terço dos eleitores de Melo em 2020 reprovam o prefeito, segundo o instituto. O emedebista é mais apoiado por religiosos, pessoas com até ensino fundamental e renda familiar entre 2 mil e 3 mil reais.
De acordo com a mesma pesquisa, o governador Eduardo Leite (PSDB) tem 59% de desaprovação e 31% de aprovação em Porto Alegre. O único grupo cuja maioria aprova o governador são os jovens de 16 a 24 anos, com 48% – eles também são os que mais dizem não saber responder, com 25%. Foram entrevistados 1.798 porto-alegrenses, entre 9 e 14 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais. O instituto Atlas foi um dos que mais se aproximou dos resultados nas pesquisas para a presidência em 2022.
Cenário se inverteu após as enchentes – Em abril, antes das enchentes, outro instituto de pesquisa, o Real Time Big Data, mostrava um cenário inverso na cidade. Segundo o levantamento à época, a gestão de Sebastião Melo era aprovada por 58% da população, enquanto o índice de desaprovação era de 37%. Além disso, o instituto também mostrava uma ampla vantagem de Melo na corrida eleitoral – no levantamento mais recente da Atlas/CNN, Melo vence apenas em cenários de segundo turno.
Prefeitura de Porto Alegre, gestão Sebastião Melo, é um fracasso continuo
Não investiu na prevenção de enchente, não fez a manutenção necessária nas casas de bombas e rede pluvial, não agilizou a coleta de entulhos, não desentupiu bueiros, não planejou prevenções nem para chuva quanto mais para enchente.
Caos, avalizado por Vereadores aliados ao Paço. O prefeito foca seu trabalho pensando no futuro. Lança Escritório para Reconstrução e programa de captação de receita através do Reconstrução POA. Então, quais são as credenciais para Reconstruir a Capital Gaúcha pois o passado e presente mostram incompetência, omissão e negligencia com o cuidado da cidade. O politico emedebista, cria bolsonarista, sabe muito bem é pensar em dinheiro. Quer dinheiro do Governo Federal a fundo perdido. Sim, perdido, pois qualquer valor repassado ao executivo de Porto Alegre será perdido em mais plano que beneficiará os mesmos de sempre, deixando novamente o cidadão desamparado. Simples, assim!
Sebastião Melo e seus aliados na Câmara não possuem qualificações para a Reconstrução de Porto Alegre. Graças aos projetos aprovados e descartados a cidade chegou onde está : na lama!
Eleitor prego – aquele que leva na cabeça
As gestões de Nelson Marchezan Jr (PSDB) e Sebastião Melo (MDB) na Prefeitura Municipal de Porto Alegre em parceria com aliados do Paço na Câmara de Vereadores negligenciaram a preservação e manutenção do DEP, diques e casas bombas. O executivo e maioria do legislativo municipal, negacionistas, atuaram e continuando atuando contra o meio ambiente. O prejuízo causado ao comércio varejistas, empresas e população é no mínimo 20 vezes o valor não investido em prevenção.
Não foi somente uma catástrofe climática, também é uma tragédia política que adota modelo de gestão que contempla os desejos, necessidades e interesses de alguns mesmo que isso represente perdas e prejuízos para a grande parte da população e empresários.
Será que os políticos e partidos que estão no Paço e suas bases no legislativo vão continuar ganhando do empresariado e do eleitor o apoio nas próximas edições ? Financiar, manter apoio e reeleger e eleger políticos dos partidos envolvidos na tragédia é ser assumir a desqualificação de ‘eleitor prego’ – aquele que leva na cabeça.
Monitoramento constante e trabalho interdisciplinar contra a crise climática
No último sábado, a terceira edição da Sabatina Parêntese – Conversas sobre o futuro recebeu o professor e ecologista Heinrich Hasenack. Docente do Departamento de Ecologia da UFRGS e um dos principais pesquisadores no campo do mapeamento ambiental, Hasenack é conhecido por seu trabalho no projeto MapBiomas, que utiliza tecnologias avançadas para monitorar mudanças na cobertura do solo e uso da terra no Brasil. Em entrevista com o professor Luís Augusto Fischer na livraria Paralelo 30, o ecologista falou sobre o impacto da expansão agrícola no Pampa, as tecnologias para monitoramento e gestão ambiental e os desafios e as soluções para o futuro.
Guaíba volta a superar cota de alerta no Centro Histórico
O Guaíba subiu por conta do vento sul e chegou a 3,41m nesta manhã, ultrapassando a cota de alerta na Usina do Gasômetro. Na zona sul da capital, a avenida Guaíba foi bloqueada nesta manhã por causa do avanço da água. A MetSul alerta para alagamentos em outros pontos da cidade, em especial para a região das ilhas. A elevação da água levou a prefeitura de Guaíba a emitir alerta de risco para inundações. Em Eldorado do Sul, moradores voltaram a sair de casa após ruas inundarem com aumento também do nível do Rio Jacuí.
Empresa contratada para transportar lixo da enchente desiste; situação do aterro de Gravataí é “preocupante”, diz MP-RS
Na sexta-feira (21), a prefeitura de Porto Alegre informou que a empresa contratada para transportar lixo da enchente ao aterro de Gravataí desistiu de realizar o serviço. Anunciada na quarta (20) como responsável pelo trabalho, após dispensa de licitação, a Master Construções e Serviços Ambientais alegou “dificuldades com maquinário e mão de obra” e será substituída pela MCT Transportes, segunda colocada na convocação pública. O serviço contratado custará cerca de R$ 3 milhões e o prazo de conclusão é de 30 a 45 dias. O aterro de Gravataí foi vistoriado na sexta por uma comitiva do Ministério Público. “A situação é um pouco preocupante, pois, pela avaliação dos técnicos, o material não está sendo triado de forma adequada, até porque há poucas pessoas trabalhando no local”, afirmou a procuradora Ana Maria Moreira Marchesan.
Salgado Filho retomará parte das atividades em julho, mas operação dos voos segue em Canoas
O Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou que, a partir da segunda quinzena de julho, o aeroporto Salgado Filho voltará a realizar, nos andares superiores, os procedimentos de check-in, embarque e desembarque, que atualmente ocorrem no ParkShoppingCanoas. Os pousos e as decolagens das aeronaves, contudo, seguirão operados pela Base Área de Canoas – com os passageiros sendo transportados de ônibus entre as cidades, sem custo. O terminal de cargas do Salgado Filho voltou a funcionar no dia 11, e essa operação deve ser ampliada para sete voos diários em Canoas.
Há 50 dias parado, Bike Poa segue sem previsão para retorno
A Tembici, responsável pelo Bike Poa, informou que o serviço de bicicletas compartilhadas, suspenso desde 3 de maio, não tem previsão de retorno, como mostra reportagem da Matinal. A empresa avalia os danos causados pelas enchentes e começará os reparos apenas após a normalização do seu galpão de operações, severamente prejudicado. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana ainda não calculou o total de viagens que deixaram de ser realizadas devido à suspensão do serviço de bicicletas compartilhadas, mas declarou que a rede cicloviária não sofreu novas interdições. Atualmente, dos cerca de 80 km de ciclovias de Porto Alegre, oito seguem interditados na avenida Ipiranga, devido a eventos climáticos extremos anteriores à enchente de maio.
Fim dos cinemas de rua
De supermercado a academia, reportagem da GZH esteve onde funcionaram 21 cinemas de rua em Porto Alegre e mostrou como estão alguns desses lugares hoje. Inaugurado em 1957 no Centro Histórico, o Cine Cacique, que mais tarde se tornou o cinema Scala, fechou em 1994 e hoje dá lugar ao supermercado Zaffari. Na Osvaldo Aranha, no Bom Fim, onde antes ficavam o Cine Teatro Baltimore e o Bristol, hoje há um empreendimento imobiliário. Havia também o Cine ABC, na Cidade Baixa, que reprisava filmes já rodados em outras salas – desde 2016 o local abriga uma academia. Ainda na semana passada, o Cine Victória, no Centro Histórico, inaugurado em 1940 e que já passou por diversos processos de reabertura, voltou a fechar. No momento, a administração cogita alugar o imóvel para eventos.
Giro de Notícias
A escola Liberato Salzano Vieira da Cunha, a maior da rede municipal, no bairro Sarandi, não tem previsão de retomada. A Secretaria Municipal de Educação estima que o valor para reabrir unidades da rede seja de R$ 35 milhões.
Na região das ilhas o cenário é ainda mais preocupante: com todas as cinco instituições de ensino atingidas pelas enchentes, nenhuma reabriu as portas, e os alunos não foram remanejados.
A partir de hoje, a Trensurb reduz os intervalos entre partidas de trens de 20 minutos para 18 minutos. A operação emergencial conta com 13 das 23 estações e tem transportado 45 mil passageiros por dia em média – antes das enchentes eram 110 mil.
No domingo, cerca de 2 mil voluntários realizaram uma faxina solidária em 200 residências no Humaitá e na Vila Farrapos, uma das regiões mais atingidas pela enchente de maio na capital.
O Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS concluiu que as chuvas da cheia de 2024 foram maiores do que o volume da enchente de 1941.
O Ministério Público do RS, a CEEE Equatorial e a RGE assinaram acordo para isenção de contas de energia elétrica aos clientes atingidos pelas enchentes no estado.
A propósito, pesquisa realizada com mil gaúchos aponta que 30% dos habitantes do estado pensou em mudar de casa após enchentes e secas; 80% informaram que eventos climáticos extremos já afetaram suas residências.
O RS teve perda de 17 mil colmeias devido às instabilidades climáticas do último mês.
Com apoio do Sebrae RS, 22 bares e restaurantes de Porto Alegre terão roteiros temáticos, visando movimentar o setor após a paralisação e as perdas provocadas pela enchente.
A greve dos professores de universidades federais se encerrou após 69 dias, informa o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. O argumento é a “intransigência” do governo Lula (PT) quanto às negociações salariais.
A prefeitura de Porto Alegre concedeu, pelos próximos 33 anos, o controle do Atracadouro Nico Fagundes, localizado junto à Usina do Gasômetro, à empresa Gam3Parks, concessionária do Parque Harmonia e do trecho 1 da Orla do Guaíba.
Agentes da Guarda Municipal de Porto Alegre vão utilizar câmeras corporais a partir desta semana.
Porto Alegre nunca mais será a mesma depois de 2024, e as pautas relacionadas à enchente devem ser o tema central das próximas eleições municipais. A Matinal lançou uma campanha para ampliar a cobertura e fortalecer o debate público. Não deixe de apoiar! A Matinal precisa aumentar a base de apoiadores para fortalecer o jornalismo. Com a campanha #EleiçõesParaQuemSeImporta, novos apoios recorrentes anuais geram novos produtos durante o período eleitoral. Faça o seu apoio em quero apoiar a Matinal
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Federação Varejista do RS – Campanha Reergue RS – Marcas Gaúchas – Sortimento Comunicação
