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Secretaria Estadual da Saúde revê número de pessoas com prioridade na fila da vacina, juízes federais compram Covaxin, vereador de Porto Alegre Matheus Gomes registra BO por ameaças e ataques racistas e dobra número de investidores gaúchos na Bolsa de Valores
Previsão do tempo: Mais um dia quente e úmido na maior parte do Estado do RS. O sol aparece com nuvens ao longo do dia, com chance de chuvas isoladas. Na Capital gaúcha, máxima de 32ºC.
Secretaria Estadual da Saúde revê número de pessoas com prioridade na fila da vacina
Subiu de 361 mil para 407 mil o total de trabalhadores da saúde com prioridade para receber a vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) afirmou que o planejamento original subestimou o número de pessoas que atendiam aos critérios para receber a primeira dose e reviu a estimativa inicial da campanha. De acordo com a pasta, o plano foi baseado em dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, que considera as campanhas de influenza, cuja vacinação inclui pessoas de 18 a 59 anos.
Contudo, essa primeira fase da vacinação contra a Covid contempla trabalhadores com mais de 59 anos. Além disso, algumas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) não estavam cadastradas no CNES, o que fez com que o número de idosos em asilos ficasse abaixo da realidade.
Na segunda (1°.02) os municípios gaúchos começam a receber nova remessa da Coronavac. Serão aplicadas 53,4 mil doses para garantir 100% de vacinação dos grupos prioritários de indígenas aldeados, população de 60 anos ou mais institucionalizada e pessoas portadoras de deficiência institucionalizadas. As demais 170,8 mil doses serão destinadas para a segunda aplicação do público prioritário.
Há pressa. A janela entre a primeira e a segunda dose é de 14 a 28 dias no caso da Coronavac, e 120 dias para quem toma a AstraZeneca. O início de fevereiro marca duas semanas das primeiras aplicações no Estado. Até o momento, o RS recebeu 511,2 mil imunizantes, somando os lotes das duas fabricantes. Desse total, 286.320 já foram distribuídas e, até esta sexta-feira, 145.168 haviam sido aplicadas, ou seja, 50,7%.
Em todo o País, foi usado apenas 22% do que foi distribuído pelo Ministério da Saúde. Entre os gargalos estão problemas logísticos e a escassez de doses, o que dificulta o planejamento das cidades. Especialistas como o médico Gonzalo Vecina Neto atribuem a lentidão ao Planalto: “O que trava a vacinação no Brasil é a inércia do governo federal, que poderia ter comprado mais doses”.
Enquanto a imunização é uma realidade distante para a maioria dos brasileiros, é preciso seguir respeitando o uso da máscara e o distanciamento social.
Juízes gaúchos negociam doses de vacina ainda não liberada pela Anvisa
Juízes federais do Rio Grande do Sul já estão encomendando a vacina indiana Covaxin por 800 reais as duas doses. A precificação é considerada ilegal, já que não tem ainda o aval da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Além disso, para chegar a essa etapa, é preciso passar pela Anvisa. Todo esse processo costuma levar mais de seis meses. A fabricante espera concluir os estudos até 25 de fevereiro para então entrar com pedido do registro permanente da vacina na agência brasileira, já que não poderia vender ao setor privado uma vacina de uso emergencial.
Com unidades em Porto Alegre e Gravataí, a clínica Multivacinas estabeleceu em 800 reais a venda para os juízes federais do RS, mas esse montante pode mudar. A estratégia inicial é negociar com clientes corporativos.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul, Rafael Martins Costa Moreira, não vê problemas na aquisição do imunizante para os associados mesmo em meio à escassez de vacinas no SUS porque o lote da fabricante indiana não está sendo negociado pela rede pública.
“Não há nenhum tipo de fura-fila”, disse. Já os especialistas que consideram antiético ofertar vacinas particulares nesse momento apontam que o setor privado teria um impacto pequeno no controle da pandemia porque apenas uma elite tem condições de adquiri-las, e provavelmente seriam pessoas fora dos grupos prioritários – ainda que, em tese, as clínicas devessem respeitar os critérios de prioridade definidos pelo Ministério da Saúde.
Vereador Matheus Gomes registra BO por ameaças e ataques racistas
Ameaças e ataques nas redes sociais levaram o vereador Matheus Gomes (PSOL) a registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Combate à Intolerância de Porto Alegre. Gomes alegou que as ofensas ficaram mais contundentes depois do protesto realizado pela bancada negra durante a posse dos novos parlamentares, ainda no começo de janeiro, quando os vereadores negros manifestaram repúdio contra o trecho racista do Hino do Rio Grande do Sul.
Expressões como “olha a cor” e “o que não deixa ele pensar é aquela imundície que ele chama de cabelo” são algumas das frases usadas para agredir o vereador. Gomes afirmou ainda que são centenas de mensagens com conteúdo racista. O parlamentar pediu celeridade ao processo para que os agressores entendam que a “internet não é terra de ninguém”. Em recado nas redes sociais, declarou que mensagens de ódio não irão intimidar a bancada negra da Câmara da Capital.
Número de investidores gaúchos na bolsa quase dobra em um ano
Acompanhando a tendência no País, o Rio Grande do Sul praticamente dobrou o número de investidores na renda variável. O Estado fechou 2020 com 180,5 mil pessoas físicas operando na bolsa de valores de São Paulo. São 86 mil integrantes a mais na comparação com 2019, um acréscimo de 91%, índice semelhante ao do Brasil, 92% no mesmo período. Os investidores do Estado encerraram 2020 com 24,75 bilhões de reais alocados na bolsa de valores, 39% mais do que em 2019. No País, a soma chegou a 452,62 bilhões, alta de 32% na comparação com o ano anterior. O RS é o quinto Estado com mais investidores na bolsa.
Rio Grande do Sul Flash News
Em balanço do primeiro mês de gestão, Sebastião Melo defendeu a volta às aulas na Capital e considerou acertada a abertura do comércio “porque a Covid está baixando”. A média móvel dos últimos sete dias é de 256 pessoas infectadas em leitos de UTI, 5,4% menos do que a média da semana anterior.
Janeiro foi o segundo mês com mais mortes por Covid-19 no RS. Em relação ao mês anterior, houve redução de 12,7% nos óbitos, que, desde o início da pandemia, já somam 10.669.
Piratini recebe dois recursos para reverter bandeira vermelha, situação de 11 regiões no Estado. As outras 10 receberam bandeira laranja no mapa que será confirmado hoje à tarde.
O governo do RS interditou praias e águas internas para impedir a realização de aglomerações no feriado de Navegantes. A determinação valerá das 18h de hoje até as 8h de terça-feira.
A partir de segunda-feira, o RS vai receber 36 pacientes de Manaus que fazem tratamento contra a Covid-19. Oito pessoas serão encaminhadas para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre.
Pela segunda vez, uma carreata realizada em Porto Alegre pediu o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A manifestação também exigiu vacina para todos os brasileiros.
Instituto Fome Zero faz parceria com entidade ligada à UFRGS para assessorar municípios em programas de segurança alimentar. Pesquisa desenvolvida entre 2016 e 2018 identificou 50 municípios gaúchos com alta vulnerabilidade.
O primeiro dia de realização da prova digital do Enem registrou movimento aquém do esperado em Porto Alegre. O exame feito pelo computador é um modelo piloto que o Ministério da Educação está testando.
Concursos e processos seletivos no Rio Grande do Sul oferecem mais de 90 vagas. A maior remuneração, com salário superior a 21 mil reais, é para o cargo de médico no Grupo Hospitalar Conceição.
Sortimento Giro de Notícias Rio Grande do Sul
Produzido pela redação de Sortimentos.com com informações do Matinal Jornalismo, assessorias de imprensa e intervenções de Fábio Juchen.