Sortimentos.com Rio Grande do Sul giro de notícias 18 de março de 2021
Rio Grande do Sul giro de notícias : vacinação, cogestão flexibilizar com mortes, necessidade de lockdown e PIB gaúcho cai
Os números da Covid-19 não são bons no Rio Grande do Sul e Brasil, mesmo assim a cogestão do distanciamento controlado – que na prática significa mais flexibilização no comércio e gente na rua – deve ser confirmada por Eduardo Leite. O governador, procurou justificar a medida que remetem a fracassada decisão, que levou o Rio Grande do Sul ao caos na saúde. As bandeiras esfarrapadas do distanciamento controlado não encontra respaldo de médicos e tampouco do comitê científico que apoia o Piratini. Estudo acadêmico sugeriu até a direção contrária, para o lockdown. Os integrantes comitê científico são os bobos da Corte.
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Informe produzido pela redação de Sortimentos.com com informações do Matinal Jornalismo, Brasil 61 e assessorias de imprensa. Opinião e intervenções por Fábio Juchen
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Vacina, sim!
O estacionamento da PUCRS se junta ao Big Sertório e ao Big do Barra como mais uma opção para o drive-thru de vacinação contra a Covid-19 em Porto Alegre. A imunização, que também ocorre em 21 postos de saúde, segue para o público com idade a partir de 75 anos.
Proposta
Responsabilizar criminalmente prefeitos e secretários que por meio de decretos flexíveis para atividades econômicas e circulação de pessoas ocasionou a MORTE por Covid-19 de trabalhador formal através da falta de atendimento e estrutura hospital, com agravante na pena, para casos de falta de leito de UTI. Será que os gestores públicos irão manter discursos mediante devida contrapartida de ação / efeito ?
Leite justifica volta da cogestão
Alvo de críticas de especialistas em saúde, o retorno da cogestão na semana que vem não vai ser um “libera geral” e tampouco um retorno à normalidade, conforme o governador Eduardo Leite (PSDB). “Vão ter restrições muito severas a diversos setores e com muita fiscalização se tivermos segurança para dar este passo”, afirmou.
No Jornal do Almoço, ele voltou a condicionar a volta da gestão compartilhada aos números da pandemia, que, segundo ele, apresentam “sinais de uma redução efetiva da demanda” por leitos hospitalares, ainda que num patamar muito alto – são 17 dias com o sistema de saúde operando com mais de 100% de ocupação dos leitos de UTI.
O comitê científico de apoio ao enfrentamento da pandemia ( bobos da Corte ), mantém a recomendação de suspensão da cogestão. No entanto, o governador também apontou que fatores econômicos pesam: “Não há espaço para exigir fôlego da população por ainda mais tempo”. Ontem, Leite e os demais governadores da Região Sul acertaram medidas conjuntas no enfrentamento à pandemia, como o compartilhamento de leitos, medicamentos, equipamentos e insumos. Há também a intenção de que os três estados formem um consórcio para a compra de vacinas.
Estudo embasa necessidade de lockdown em Porto Alegre
Um estudo do doutor em Matemática e professor UFRGS, Álvaro Krüger Ramos, projeta que um lockdown de 14 dias em Porto Alegre tem o potencial de evitar quase 47 mil novas contaminações e 938 mortes relacionadas à doença até o fim de julho. Ramos conclui que há uma necessidade urgente de controlar a transmissão do coronavírus para evitar a piora nos números já “assustadores” da pandemia na Capital – com mais de 121 mil casos, Porto Alegre deve passar dos 3 mil mortos por Covid até a semana que vem. “Está na hora de um passo a mais. A medida é extrema. Não é mágico, mas a longo prazo diminuiu consideravelmente o número de novos casos e óbitos. Temos de controlar na base”, argumentou. “Aumentar leitos de UTI significa só adiar o problema.” Outra medida, conforme ele, é a aceleração da vacinação em razão da predominância da cepa P.1 na cidade: “Ela é muito mais contagiosa. É como se tivéssemos recomeçado a pandemia”. O prefeito Sebastião Melo (MDB), vale lembrar, segue contra mais medidas de restrição.
PIB gaúcho cai mais do que a média nacional
Não bastasse o baque da pandemia, que afundou o mundo todo em crise, teve ainda estiagem em 2020 pelo segundo ano consecutivo. E assim o RS registrou uma queda de 7% no seu Produto Interno Bruto (PIB), mesmo com uma recuperação de 2,7% no quarto trimestre do ano passado. O resultado anual somou 473,419 bilhões de reais. Foi a retração no agronegócio, de 29,6% no ano, que ajudou a derrubar o PIB gaúcho, de acordo com dados do Departamento de Economia e Estatística da Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão. A produção rural responde por 9% do PIB do RS, quase o dobro da taxa brasileira, o que explica a queda no Estado ter ficado maior da média nacional (-4,1%).
Motorista de apps pedem reajuste de tarifas em Porto Alegre – Mais de 250 motoristas de aplicativos realizaram uma carreata para pedir reajuste de tarifas e protestar contra o aumento do preço do combustível. A mobilização foi registrada em Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Guaíba e Caxias do Sul. Segundo integrantes do movimento, profissionais de três empresas estão há cinco anos sem aumento de remuneração. A atual condição dos condutores foi tratada no protesto como “exploração”. Na Capital, a carreata passou pela sede da Uber, pelo Palácio Piratini e pelo prédio do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Ação contra trabalho escravo encontra vítimas em jornadas superiores a 15 horas no RS
Sete pessoas foram resgatadas de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul. A operação, liderada pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia, encontrou uma família e outros trabalhadores em jornadas superiores a 15 horas diárias. As pessoas eram obrigadas a dormir em meio a maquinário, animais e até agrotóxicos, além de retirar água de um poço sem tratamento. Os casos foram flagrados nas cidades de Venâncio Aires e Fontoura Xavier. Um dos flagrantes envolveu uma mãe, de 52 anos, e seu filho, de 19. Eles atuavam na cultura de fumo, milho e na criação de gado. O jovem chegou a ficar intoxicado durante a colheita de folhas verdes de fumo pela absorção da nicotina presente no vegetal.
Rio Grande do Sul Flash News
A Câmara rejeitou o projeto que previa um abono salarial, em caráter excepcional, a trabalhadores da saúde. A proposta de Roberto Robaina (PSOL) ainda desencadeou horas de discussões acaloradas no plenário.
Já na Assembleia, dois projetos que tratam de auxílio financeiro em função da pandemia estão mais próximos de ir à votação. Ao todo, 15 estados já concederam algum tipo de benefício emergencial.
A UPA Moacyr Scliar restringiu o atendimento, na Zona Norte de Porto Alegre, por conta da superlotação. Com recursos próximos do esgotamento, a unidade de saúde só irá atender casos de alto risco.
Em videoconferência, o prefeito Sebastião Melo defendeu a proposta enviada da reforma da Previdência municipal e acenou com a privatização da Carris, pelo fato de a empresa “não estar atendendo bem”.
As restrições do governo do RS com a bandeira preta represaram 125 mil provas práticas e teóricas do Detran. Segundo dados do órgão, há mais de 74 mil exames teóricos que precisam ser feitos. A bandeira preta também é responsável pelo adiamento da abertura do Cais Embarcadero, na Capital.
Pensando em fortalecer a economia durante a pandemia, o BRDE irá aportar 851 milhões de reais em contratos de financiamentos. O banco procurou fomentar a produção do RS e mais dois estados a partir de prioridades elencadas pelos governos.
O IBGE abriu dois novos concursos com mais de 300 vagas para o Rio Grande do Sul. Os processos simplificados são para as funções de agente de pesquisas e mapeamento e supervisor de coleta e qualidade.