Vendas no comércio varejista cresceram 1,2% em maio, revela IBGE

Em maio deste ano, o comércio varejista brasileiro registrou um aumento de 1,2% nas vendas em comparação ao mês anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cristiano Santos, gerente da pesquisa PMC de maio 2024, destaca que esse é o quinto resultado positivo consecutivo.

“Ou seja, todos os resultados de 2024 vieram no campo positivo. No caso específico da passagem de abril para maio, os resultados que mais influenciaram este resultado positivo foram as vendas de tecido, vestuário e calçado, com 2,0% de crescimento, outros artigos de uso pessoal e doméstico, com 1,6%, e hiper e supermercados, com 0,7% de crescimento”, destacou.

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Entre as oito atividades analisadas, cinco registraram desempenho positivo em maio.

Artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui lojas de departamento, óticas e joalherias, acumula ganho de 7,8% no ano. Para o gerente da pesquisa, isso evidencia uma recuperação contínua após um período de perdas significativas no ano anterior.

Por outro lado, os segmentos de móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%) apresentaram resultados negativos em maio.

Segundo os dados, no ano, há alta acumulada de 5,6% e em 12 meses, de 3,4%.

Desempenho por Unidade da Federação

Em termos regionais, 16 unidades da federação registraram aumento nas vendas do varejo entre abril e maio deste ano. Destacam-se os estados do Amapá (3,4%), Mato Grosso (3,0%) e Maranhão (2,2%) com os maiores crescimentos. Por outro lado, Roraima (-5,9%), Espírito Santo (-2,6%) e Acre (-1,7%) apresentaram as maiores quedas nesse período.

Comparação anual

Na comparação com maio de 2023, o volume de vendas do varejo apresentou um crescimento de 8,1%. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelos setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%) e hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%). 

Outras três atividades apresentaram resultados negativos: livros, jornais, revistas e papelaria registraram queda de 8,9%, combustíveis e lubrificantes tiveram uma redução de 3,2%, enquanto equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentaram uma queda de 0,2%.

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