Sortimento Giro de Notícias :
Coronavírus, Enem, futebol, economia, loterias Caixa, projeções do Banco Central, emprego e desemprego
CORONAVÍRUS
O número de pessoas que se infectaram com o novo coronavírus desde o início da pandemia subiu para 4.657.702. Nas últimas 24 horas, foram registrados 32.817 novos diagnósticos positivos para covid-19. Até ontem, a soma estava em 4.624.885.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no início da noite de quinta-feira (24), na atualização diária publicada pela pasta.
Ainda conforme o boletim, o número acumulado de mortes em razão da pandemia chegou a 139.808. Entre ontem (23) e hoje (24), os novos óbitos registrados pelas secretarias estaduais de saúde totalizaram 831, mantendo a média abaixo dos 1.000 diários das últimas semanas. Ontem o sistema do Ministério da Saúde contabilizava 138.977 vidas perdidas desde o início da pandemia.
As autoridades de saúde ainda investigam se 2.422 falecimentos ocorreram em decorrência da covid-19.
Ainda de acordo com a atualização, 494.105 pacientes estão em acompanhamento. O número de recuperados da covid-19 chega a 4.023.789. Isso representa 86,4% do total de infectados pelo novo coronavírus.
SP ultrapassa 958 mil casos de coronavírus
Segundo balanço divulgado hoje (24) pela Secretaria Estadual de Saúde, o estado de São Paulo soma, desde o início da pandemia até agora, 958.240 casos confirmados do novo coronavírus, com 34.677 mortes. Só nas últimas horas, o estado somou 185 mortes e 6.267 novos casos.
Do total de casos diagnosticados, 821.045 pessoas já estão recuperadas da doença.
Há 9.310 pacientes internados em todo o estado em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, sendo 4.017 deles em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) do estado é de 46,7% no estado e de 45,8% na Grande São Paulo.
Outros estados
O Rio de Janeiro é o segundo estado com o maior número de mortes por covid-19, com 18.037 óbitos. Em seguida estão Ceará (8.882), Pernambuco (8.110) e Minas Gerais (6.983).
As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (635), Acre (653), Amapá (698), Tocantins (901) e Mato Grosso do Sul (1.217).
Amazonas volta a suspender funcionamento de bares e casas de show
O governo do Amazonas anunciou na quinta-feira (24.09) que vai voltar a suspender o funcionamento de bares, casas de shows e estabelecimentos que funcionam às margens dos rios de todo o estado. Além disso, o acesso às praias também está suspenso. As medidas começam a valer na sexta-feira (25.09) e serão válidas até 26 de outubro. O fechamento foi determinado para evitar aglomerações e conter a alta nos registros de casos de covid-19. Em março, após o surgimento dos primeiros casos, os estabelecimentos foram fechados. O reabertura foi autorizada em julho.
Pela restrição, também ficam proibidos eventos em chácaras, clubes e associações. Casamentos, aniversários, feiras de exposição e convenções estão liberados, mas os organizadores devem respeitar as medidas de distanciamento social e outras medidas de prevenção da doença. Restaurantes e lojas de conveniência deverão fechar às 22h. A multa pelo descumprimento das medidas pode chegar a R$ 50 mil.
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, foi registrada alta de 55.9% no número de casos de Covid-19 desde o início de setembro. No período, o número de casos passou de 1.384 para 2.157 casos.
ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve a aplicação adiada por causa da pandemia do novo coronavírus, foi remarcado para os dias 17 e 24 de janeiro, na sua versão impressa. A versão digital do exame será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Já a reaplicação das provas está marcada agora para os dias 24 e 25 de fevereiro do ano que vem. Os resultados serão divulgados no dia 29 de março.
Em junho, o Inep chegou a realizar uma enquete virtual para saber em quais datas os estudantes gostariam de realizar a prova. Pelo levantamento, 49,7% dos estudantes preferiam que o Enem impresso fosse aplicado em 2 e 9 de maio de 2021 e o Enem digital em 16 e 23 de maio. Ao comentar a decisão de aplicar as provas entre janeiro e fevereiro, O MEC disse que levou em conta, além da própria enquete, as opiniões das instituições de ensino e das secretarias de educação.
FUTEBOL
Copa do Brasil: Atlético-GO marca nos acréscimos e elimina Fluminense
Com amplo domínio da partida, o Atlético-GO sufocou o Fluminense do início ao fim e saiu de campo com a vitória por 3 a 1, na quinta (24.09), no Estádio Olímpico (GO). Com o resultado, a equipe do técnico Vagner Mancini avançou para as oitavas de final da Copa do Brasil, já que o Tricolor havia vencido o confronto de ida apenas por 1 a 0, no Maracanã.
Decreto permite jogos de futebol com torcida no estado do Rio de Janeiro
O governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, publicou, na quarta-feira (23.09) no Diário Oficial, decreto que autoriza a presença de torcida em estádios de futebol. De acordo com o texto, somente municípios das regiões de saúde que estejam na bandeira amarela ou verde poderão receber torcedores.
O decreto 47.290 exige a apresentação de um protocolo para cada estádio de futebol, validado pelas entidades desportivas e sanitárias locais. O protocolo deverá ser apresentado em até 72 horas antes da data da realização da partida, e precisa seguir as diretrizes do Plano de Retorno dos Torcedores aos Estádios de Futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Os protocolos apresentados deverão respeitar a lotação máxima de 30% da capacidade total dos estádios, com distanciamento de, no mínimo, dois metros entre as pessoas, exceto grupos familiares. Além disso, será obrigatório o uso de máscara facial, a realização de aferição de temperatura e triagem de sintomáticos respiratórios no momento do acesso ao estádio, o fornecimento de álcool em gel 70% (ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar) a toda a torcida presente, e a contratação de equipe para higienização dos corrimãos, assentos e locais de circulação do estádio.
Em relação ao comércio, lojas, restaurantes, lanchonetes e bares serão abertos com o restrito cumprimento das orientações sanitárias locais. O protocolo também exige a realização de Campanha de Conscientização sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento precoce da Covid-19, com divulgação de informativos do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual e Municipais de Saúde junto à torcida.
Quem descumprir o decreto poderá sofrer advertência, multa de 5 mil UFIR-JR na primeira reincidência, e a proibição de realização de novas partidas de futebol no local por 15 dias corridos, em caso de segunda reincidência.
EMPREGO E DESEMPREGO
MPT conclui que trainee para negros é reparação histórica
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo indeferiu, na última semana, uma série de denúncias recebidas contra a Magazine Luiza relatando discriminação da empresa em processo de seleção para trainee voltado para pessoas negras. O MPT concluiu que o caso não se trata de violação trabalhista, mas de uma ação afirmativa de reparação histórica.
Em 18 de setembro, a Magazine Luiza abriu seleção para vagas de trainee exclusivas para pessoas negras. O MPT recebeu 11 denúncias em que a empresa é acusada de promover prática de racismo e, segundo um dos denunciantes, o motivo seria o impedimento a “pessoas que não tenham o tom de pele desejado pela empresa” de participarem do processo seletivo.
No indeferimento das denúncias, o MPT afirmou que a política da empresa é legítima, que não existe ato ilícito no processo de seleção e que a reserva de vagas à população negra é plenamente válida e configura ação afirmativa, além de “elemento de reparação histórica da exclusão da população negra do mercado de trabalho digno”. Segundo o órgão, essa exclusão se traduz na falta de oportunidades de acesso ao emprego, na desigualdade de remuneração e na dificuldade de ascensão profissional, quando se compara à situação de pessoas brancas.
O MPT ressaltou ainda que ações afirmativas como a da Magazine Luiza têm amparo na Constituição Federal, no Estatuto da Igualdade Racial (lei 12.288/2010) e na Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, da qual o Brasil é signatário.
Pedidos de seguro-desemprego caem 9,3% na primeira metade de setembro
Nos 15 primeiros dias do mês de setembro, o total de pedidos recuou 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Desde o início de junho, o indicador está em queda. Na primeira metade de setembro, 218.679 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 241.102 pedidos registrados nos mesmos dias de 2019. Ao todo, 62,9% dos benefícios foram pedidos pela internet na primeira quinzena do mês, contra apenas 2,8% no mesmo período de 2019.
Apesar da queda na primeira quinzena de setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.203.736, de 2 janeiro a 15 de setembro de 2020. O total representa aumento de 6,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que foi de 4.876.556.
No acumulado do ano, 55,9% dos requerimentos de seguro-desemprego (2.909.114) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 44,1% dos benefícios (2.294.622) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,4% dos requerimentos (4.796.231) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,6% (80.325) tinha sido solicitado pela internet.
Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (59,9%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,4%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 43% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,3%), pela indústria (14,9%) e pela construção (9,6%).
Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (65.358), Minas Gerais (24.129) e Rio de Janeiro (17.420) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,4%), Sergipe (87,1%) e Tocantins (85,7%)
LOTERIAS CAIXA
Loterias da Caixa lançam novo modelo de aposta, o Super 7
Um novo tipo de aposta das Loterias da Caixa já está disponível. Batizada de Super 7, a modalidade o jogo será feito em colunas. O primeiro sorteio será na próxima sexta-feira (2) e o prêmio estimado é de R$ 1 milhão. As apostas já podem ser feitas nas casas lotéricas de todo o país, no portal Loterias Caixa e no app Loterias Caixa, disponível para usuários iOS.
Como apostar
Cada volante tem sete colunas com dez números de zero a nove em cada uma. O apostador deverá escolher no mínimo um número por coluna. Se preferir, pode fazer apostas múltiplas e escolher mais números por coluna, marcando até dois números por coluna, com oito a 14 números marcados, ou três números por coluna, com 15 a 21 números marcados. Ganha prêmios quem acertar de três a sete colunas, independentemente da ordem. Uma aposta simples, de um número por coluna custa R$ 2,50.
Bolão
Para aumentar as chances de ganhar, os apostadores também podem se organizar em grupos e participar de um bolão Caixa Para o Super Sete, ao preço mínimo de R$ 10, e cada cota deve ser de, pelo menos, R$ 5, sendo possível realizar um bolão de, no mínimo, duas e no máximo 100 cotas.
Sorteios
Os sorteios do Super Sete serão realizados às 15h, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras. Assim, os ganhadores poderão resgatar as apostas premiadas no mesmo dia em caso de acerto. As vendas de cada concurso se encerram no dia do sorteio às 14h e, logo após cinco minutos, às 14h05, começa a captação do concurso seguinte.
PROJEÇÕES DO BANCO CENTRAL
Banco Central projeta inflação de 2,1% para 2020
A inflação deve fechar em 2,1% este ano, segundo projeções publicadas no Relatório de Inflação divulgado hoje (24), em Brasília, pelo Banco Central (BC).
Se a estimativa se confirmar, a inflação ficará abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo em cada ano.
As projeções para a inflação, divulgadas trimestralmente pelo BC, estão em quatro cenários elaborados com base em estimativas para o câmbio e a taxa básica de juros, a Selic. As projeções são para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país.
No cenário com Selic (2% ao ano) e câmbio (R$ 5,30) constantes, a estimativa de inflação subiu de 1,9% para 2,1% este ano. Para 2021, a projeção foi mantida em 3%, e para 2022 foi ajustada de 3,6% para 3,8%. A projeção para 2023, divulgada pela primeira vez no relatório de hoje, é 4,6%.
Já no cenário com a Selic e o câmbio estimados pelo mercado financeiro (pesquisa Focus), o IPCA fica em 2,1% (contra 2,4% projetado em junho) este ano, chega a 2,1% (em junho, 3,2%) em 2021, e sobe para 3,1% em 2022 (3,2% no relatório anterior). A projeção para 2023 é 3,3%.
No cenário com Selic da pesquisa Focus com o câmbio constante, as projeções ficam em 2,1% em 2020, 2,9% em 2021, 3,3% em 2022 e 2023.
No último cenário – considerando a Selic constante e o câmbio da pesquisa Focus – o IPCA fecha 2020 em 2,1%, sobe para 2,7% no próximo ano, termina 2022 em 3,6% e 2023, em 4,6%
Projeção do BC para queda do PIB passa de 6,4% para 5%
O Banco Central (BC) reduziu a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 6,4%, previstos em junho, para 5%. A estimativa está no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente pelo BC.
No relatório, o BC lembra que o PIB recuou 9,7% no segundo trimestre de 2020, “repercutindo a magnitude da retração da atividade em março e, principalmente, em abril”. Segundo o Banco Central, há “perspectivas mais favoráveis para o terceiro trimestre, em linha com os indicadores domésticos disponíveis, as informações mais recentes sobre a pandemia e a evolução esperada da economia internacional”.
Para 2021, “ainda com incerteza acima da usual”, a projeção de crescimento é de 3,9%. “Ressalte-se que essa perspectiva depende da continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira, condição essencial para permitir a recuperação sustentável da economia”, finaliza o Banco Central.
Estimativas para 2020
O crescimento esperado para a agropecuária ficou praticamente igual ao apresentado no último Relatório de Inflação (1,3%, ante 1,2%), “com ligeira melhora na previsão para a agricultura, em face do aumento nas previsões mais recentes do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compensada por expectativa de resultado menos favorável para a pecuária”.
A previsão para a evolução da atividade industrial no ano foi revisada de -8,5% para -4,7%. “A projeção para o crescimento da indústria extrativa foi alterada em virtude de impactos iniciais da pandemia da covid-19 sobre a demanda por petróleo e minério de ferro menos intensos do que os previstos anteriormente. A rápida recuperação de indicadores da indústria de transformação e da construção civil após recuo agudo no início do período de distanciamento social motivou as revisões no desempenho desses segmentos”, destacou o Banco Central.
A previsão para o setor de serviços passou de -5,3% no Relatório de Inflação anterior para -5,2%. “Destacam-se a melhora na previsão para o comércio, setor bastante relacionado à atividade industrial e ao consumo de bens pelas famílias e, em sentido oposto, os recuos esperados para outros serviços e, em especial, para administração, saúde e educação públicas”.
O BC acrescenta que o segmento “outros serviços” engloba atividades que continuam bastante afetadas pelo distanciamento social, como alojamento, alimentação fora de casa e atividades artísticas, enquanto o setor de administração, saúde e educação pública foi impactado pela redução na prestação de serviços de saúde e, principalmente, pelo fechamento de creches e interrupção parcial do ensino em escolas e universidades públicas.
A estimativa para a variação do consumo das famílias passou de -7,4% para -4,6%. A previsão para a formação bruta de capital fixo (FBCF – investimentos) foi revista de -13,8% para -6,6%, “refletindo desempenho melhor do que o esperado na construção civil e na produção de bens de capital”.
Em sentido contrário, acrescenta o BC, espera-se pior desempenho no consumo do governo (-4,2% ante 0,2%), “em decorrência das reduções em serviços de educação e saúde públicas”. O Banco Central explica que os serviços de saúde ficaram mais focados no combate à covid-19, com redução de outros serviços, como consultas, exames e procedimentos cirúrgicos.
As exportações e as importações de bens e serviços, em 2020, devem variar, respectivamente, -1,8% e -11,1%, ante projeções respectivas de -8,1% e -11,1% apresentadas no Relatório de Inflação anterior.
“A melhora esperada no desempenho das exportações resulta, sobretudo, do bom desempenho das vendas de produtos básicos. Já a manutenção da estimativa para as importações, a despeito da melhora nas previsões para indústria de transformação, consumo das famílias e formação bruta de capital fixo, reflete resultados ocorridos mais negativos do que os esperados, incluindo os dados parciais observados do início do terceiro trimestre”, diz o BC.
Estimativas para 2021
As atividades da agropecuária, da indústria e de serviços devem avançar 3,4%, 4,5% e 3,7%. “A projeção para a agropecuária repercute prognósticos favoráveis para a safra 2020/2021 e recuperação da produção de carne, em especial de bovinos”, diz o relatório.
Para o setor industrial e de construção, o BC espera por “recuperação disseminada, com a produção voltando ao longo do ano aos patamares do período pré-pandemia, em linha com a gradual recuperação do mercado de trabalho e aumento das demandas interna e externa”.
Para o setor de serviços, o BC diz que “as atividades mais severamente impactadas pelo distanciamento social – como comércio, transporte, armazenagem, correio, outros serviços, e administração, saúde e educação públicas – devem ter as maiores altas devido, em parte, às bases de comparação deprimidas de 2020”.
As taxas de crescimento esperadas para consumo das famílias, consumo do governo e FBCF são 5,1%, 3,8% e 3,9%, respectivamente.
“Apesar da redução das transferências governamentais esperada para 2021, o consumo das famílias deve ser favorecido pelas expectativas de recuperação progressiva do mercado de trabalho, aumento da mobilidade, maior acesso a serviços com oferta limitada durante a pandemia, e volta da taxa de poupança das famílias [fração da renda disponível bruta das famílias não destinada ao consumo de bens e serviços] para níveis pré-crise”, afirma o Banco Central.
Já o consumo do governo deve crescer em 2021 devido ao “gradual retorno dos serviços de saúde e educação públicas à normalidade, enquanto a FBCF deve apresentar crescimento em linha com a expectativa de recuperação da indústria de transformação e da construção civil”.
As exportações e importações de bens e serviços devem crescer 4,9% e 0,2%, respectivamente.