Giro de Notícias Brasil (13.07.21) : edição da tarde

Sortimentos.com Giro de Notícias Brasil (13.07.21) : edição da tarde

Supersalários

Os servidores públicos que ganham os chamados “supersalários” – ou seja, aqueles que recebem mais do que o teto do funcionalismo no país, hoje de R$ 39.293,32 – são minoria, mas custam caro. Segundo levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP), organização de pesquisa e fortalecimento da gestão pública, 25 mil profissionais dentro de um universo de 11 milhões de trabalhadores ligados aos governos federal, estaduais e municipais, custam R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos todos os anos.

Servidores públicos que ganham mais do que o teto do funcionalismo no país – de R$ 39.293,32 – custam caro. A partir de análise das pesquisas de mercado de trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o levantamento do CLP estimou que aqueles que acumulam salário e benefícios mais altos do que o limite constitucional representam apenas 0,23% de todos os funcionários públicos do país. É esta fatia de beneficiados que está na mira do “PL dos supersalários” (PL 6726/2016), projeto de lei que revisa quais benefícios e extras devem passar a ser contabilizados dentro do teto do funcionalismo público ou não.

CPI da Pandemia

A CPI da Pandemia prevê ouvir, nesta terça-feira, a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Batista de Souza Medrades. A importadora é apontada por fazer a intermediação nas negociações para compra da vacina Covaxin. Medrades vai ao Senado amparada por um habeas corpus concedido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, que permite que ela possa ficar em silêncio diante dos parlamentares. Na decisão, Fux aponta que “os fatos indicam que [Emanuela Medrades] será ouvida na condição de investigada” e não como testemunha, o que a obrigaria a responder e dizer a verdade a todos os questionamentos.

Investigação

Em uma das conversas sobre negociação de vacinas ao governo armazenadas no celular de Luiz Paulo Dominghetti, cabo da PM que fazia bicos como vendedor de imunizantes, há referência ao nome da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e ao acesso que um integrante do grupo teria conseguido junto à “Presidência da República”. O material está com a CPI da Pandemia desde que Dominghetti depôs à comissão. A existência do diálogo foi revelada pela revista Veja e confirmada pela CNN. No dia 3 de março, Domingheti enviou mensagem a Rafael Alves, que no celular do PM aparece identificado como “Rafael compra Deskarpak”, e revelou a suposta atuação da primeira-dama: “Michelle está no circuito agora”, e seguiu: “junto ao reverendo.”

Suposta prevaricação

A apuração sobre um suposto crime de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu mais um passo nesta segunda-feira (12): atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o presidente no caso que envolve as negociações de compra da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, cujo representante no Brasil é a Precisa Medicamentos. A investigação da Polícia Federal será comandada pelo Serviço de Inquérito (Sinq) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, setor responsável pelas apurações que envolvem pessoas com foro privilegiado, caso do presidente da República.

STF

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) oficializou a indicação do atual advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deverá passar por sabatina no Senado. Marco Aurélio se aposentou nesta segunda aos 75 anos – idade limite para permanecer como ministro da Suprema Corte. Ele foi indicado pelo então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990. Antes de formalizar a indicação, Bolsonaro se reuniu com André Mendonça na manhã da segunda-feira, no Palácio do Planalto.

Flash News Brasil

Meio ambiente : aumento do descarte de EPIs ameaça saúde de animais e humanos

IFA : Brasil recebe insumos para produção de 20 milhões de doses da Coronavac

O epidemiologista e secretário de serviços integrados de saúde do Supremo Tribunal Federal (STF), Wanderson de Oliveira, afirmou em entrevista à CNN que a redução do intervalo de doses da vacina no momento atual da pandemia de Covid-19 “não é uma atitude muito racional”. “Redução do intervalo de doses no momento não é racional”