Sortimentos.com Giro de Notícias Rio Grande do Sul : 4 de outubro de 2021, segunda-feira
Adensamento no centro de Porto Alegre: entenda o projeto e as críticas
O prefeito Sebastião Melo (MDB) apresentou à Câmara de Vereadores o Programa de Reabilitação do Centro Histórico de Porto Alegre. Por meio de uma série de mudanças de legislação e atualização de regras para edificações da área, o projeto prevê que o Centro passe por um intenso crescimento no número de moradores. De acordo com dados apresentados, a população do bairro poderia quase dobrar, indo dos atuais 47 mil para 85,5 mil habitantes, caso o projeto seja aprovado.
De acordo com a Prefeitura, as transformações têm como objetivo tornar a região ativa em todos os horários, embelezar o espaço público, diminuir o déficit habitacional e estimular o comércio local. O programa cria novos instrumentos legais para recuperação e transformação urbanística, como o fim do limite de altura para as edificações e a liberação de mais de 1 milhão de metros quadrados em potencial construtivo, ou seja, o quanto se pode construir em cada terreno. O projeto ainda precisa passar pela Procuradoria da Câmara, pela Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação e pela Comissão de Constituição e Justiça, para só depois ser apreciado em plenário.
Para entender como o programa pode transformar o centro da Capital, o Matinal conversou com os responsáveis pelo projeto e especialistas, que explicaram pontos fortes e fracos do plano.
Porto Alegre tem novo ato contra Jair Bolsonaro
Porto Alegre teve neste sábado um novo ato contra o presidente Jair Bolsonaro. A manifestação reuniu líderes de partidos de esquerda como o PT, PDT, PCdoB, PSOL, PSB e PV, além de movimentos sindicais. Pelo país, foram registrados protestos em pelo menos 94 cidades, incluindo todas as capitais. Esse foi o sexto ato marcado pela esquerda. Em nível nacional, ocorreu um pequeno avanço na presença da direita nesses protestos, mas analistas veem dificuldades de unificação. Em entrevista ao Nexo Jornal, o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda avalia que o mote das manifestações tem sido principalmente manter o governo sob desgaste, já que o impeachment, conforme sinaliza o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem poucas chances de se concretizar.
Reajuste do piso dos professores já causa embate entre governo e sindicato
O governador Eduardo Leite (PSDB) disse que o Estado do RS não tem condições de garantir o reajuste de 31,3% previsto para os professores. Na sexta-feira (1°.10) , ele afirmou que o atraso nos salários dos servidores será inevitável caso o índice não seja revisto. Os 31,3% também preocupam a Confederação Nacional dos Municípios, que vê chance de colapso na conta dos municípios e descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Já entidades ligadas ao funcionalismo criticaram a manifestação do governador: “Fico triste que alguém que quer ser presidente veja como problema o investimento em educação. Pagar o piso é um investimento na educação. Todo o governo que quer o desenvolvimento tem que apostar no investimento em educação”, disparou a presidente do Cpers, Helenir Schurer. O sindicato, aliás, calcula que as perdas salariais nos últimos sete anos são de 47,8%. O Cpers agendou um protesto para 15 de outubro, dia do professor.
Leite ainda sem sucessor para disputar 2022
A um ano da eleição, o Rio Grande do Sul tende a repetir uma situação que já ocorreu em outros pleitos: a da surpresa no resultado. O motivo, explica a jornalista Rosane de Oliveira, é que faltam nomes fortes no governo para disputar a sucessão de Eduardo Leite (PSDB) – que não irá concorrer à reeleição e sonha em ser a terceira via nacional. Nos últimos meses, já foram citados o deputado federal Alceu Moreira (MDB), o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), o senador bolsonarista e negacionista Luis Carlos Heinze (PP), o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB) e o ministro do Trabalho e Previdência envolvido em processo de ilícitos, Onyx Lorenzoni (DEM). Na análise de Rosane, a busca de Leite por uma base ampla na Assembleia diluiu o capital político desses nomes para 2022. Na oposição, aparecem Edegar Pretto (PT), Romildo Bolzan (PDT) e, do PSOL, Pedro Ruas ou Jurandir Silva.
Posição : Pedro Ruas é o candidato de Sortimentos.com para assumir o governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Flash News Rio Grande do Sul
O RS passou no sábado ( 02.10) a marca de 50% da população residente completamente vacinada contra a Covid-19. Mais de 75% dos moradores do Estado já receberam ao menos uma dose. Porto Alegre estuda começar a aplicar a dose de reforço em idosos com mais de 60 anos, segundo o secretário de Saúde, Mauro Sparta.
A comitiva liderada pelo governador Eduardo Leite, que conta com a participação do prefeito Sebastião Melo, inicia uma série de reuniões na Espanha. O foco da missão gaúcha é na área de inovação.
A Secretaria da Educação da Capital adiou o início de votação sobre mudanças no currículo do Ensino Fundamental. A proposta prevê excluir Filosofia e incluir Ensino Religioso.
Porto Alegre, Pelotas, Passo Fundo, Santa Maria e Uruguaiana terão voos diretos para Florianópolis entre dezembro e janeiro. A Cia aérea responsável pelas rotas, também anunciou que também vai incrementar a sua malha entre a Capital e o interior gaúcho.