Notícias enchente em Porto Alegre : em inundação história nível do Guaíba supera 1941

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Notícias enchente em Porto Alegre : em inundação história nível do Guaíba supera 1941

Sortimento Notícias enchente em Porto Alegre – Sortimento Notícias da enchente no Rio Grande do Sul

Dados medição do Rio dos Sinos:
04/05 – última atualização 04h15

Régua ANA/CPRM
São Leopoldo: 8,02m
Cota de Inundação: 6,70m


22h00 – Nível do Guaíba avança até 4,77cm e Porto Alegre registra maior enchente de sua história, informa Rede Hidrometeorológica Nacional. Fenômeno de 2024 superou a marca das cheias de 1941

Nível do Guaíba na Usina do Gasômetro
Cota atual: 4,77m
Cota de Alerta: 2,50m
Cota de Inundação: 3m

Informação obtida pela Defesa Civil de Porto Alegre in loco, às 22h, por meio da régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA) e Agência Nacional de Águas (ANA).

Às 22h16min, o nível do Guaíba marca sobe para 4,80m. Em uma hora subiu 3cm.

Previsão do DMAE é que o nível do Guaíba alcance 5,5m. Maurício Loss, diretor-geral do Dmae, alerta que há riscos de outras comportas não segurarem o avanço das águas do Guaíba e de transbordamento no Dique da FIERGS.


Final de semana terá chuva em menor intensidade e avanço do ar quente no RS


23h50 – Bairro Menino Deus: Ruas Comendador Rodolfo Gomes, Rafael Saadi, Grão Pará, José de Alencar Peri Machado e Botafogo próximo a Praia de Belas apresentam alagamentos. A água está voltando dos bueiros. Contêineres de lixo começaram a boiar. No momento chove.


23h35 – Ruas alagadas na Farrapos e entorno

23h28 – As águas do Guaíba chegaram na Avenida Farrapos. Uma das principais artérias de trânsito de Porto Alegre. Quarto Distrito está debaixo d’água

  • Farrapos é um lago na altura da São Pedro e por muitas quadras. Quarto Distrito está debaixo d’água
  • Farrapos no trecho perto da Gerdau entre Almirante Barroso e Conde de Porto Alegre
  • Cruzamento da Quintino Bandeira com à Presidente Roosevelt
  • Presidente Roosevelt
  • Vários quarteirões da Pernambuco inundados a partir da Berlim e Buarque de Macedo.
  • Cairu inundada até a Benjamin Constant. Ceará tomada de água por quarteirões antes da Cairu.

21h30 – ONS aciona termelétricas e importa energia do Uruguai para atender o Rio Grande do Sul. Medidas ocorrem em meio aos fortes temporais no Estado

321 mil pontos seguem sem luz no Rio Grande do Sul

Rio dos Sinos chega a 7,8m, e famílias de bairros afetados são orientadas a deixarem suas casas

Diante do avanço da água, Leite alerta que sistema de proteção de Porto Alegre está “sob estresse”


Enchente histórica em Porto Alegre

Pela primeira vez desde que o Muro da Mauá foi concluído, em 1974, ruas do Centro Histórico foram tomadas pela água que transbordou do Guaíba. Às 19h, o nível da água no Cais batia 4,70m – 5cm abaixo da marca histórica da enchente de 1941. Foi neste cenário que o Muro, previsto para ser derrubado no projeto de concessão do Cais Mauá, salvou a cidade do pior. Mas também apresentou falhas.

A comporta 14, próxima do acesso à avenida Sertório, se rompeu, conforme informou o prefeito Sebastião Melo em coletiva no final da manhã de hoje. Antes disso, já havia registro de vazamento na estrutura, com a água passando por uma fresta em um dos portões e por entre os sacos de areia colocados para a contenção.

A tendência do Guaíba ainda é de subida. De acordo com o professor do Instituto de Pesquisas Hidrológicas da UFRGS (IPH) Fernando Dornelles, o Guaíba deve receber nos próximos dias a vazão de água do Jacuí. E o prognóstico não é bom. Durante a tarde, o Jacuí estava 6 metros acima do nível registrado em novembro, última cheia – naquela ocasião, o auge da enchente na capital ocorreu dias depois das precipitações e bateu os 3,46m.

Segundo o professor, o Guaíba receberá uma onda nos próximos dias. “A situação vai piorar e vai atingir todo mundo, a partir dos efeitos que já se vê em mercados e postos de combustíveis”, explicou à Matinal.

No início da noite, a Defesa Civil alertou para o risco de rompimento do dique da FIERGS, que já estava sendo monitorado pelo IPH. “Neste caso, a água entraria no bairro com muita velocidade. Um rompimento de dique é coisa de minutos para inundar tudo”, alertou Dornelles.


Centro evacuado

A região central amanheceu com a rodoviária debaixo d’água. Ao longo das horas seguintes, a água deixou submersa boa parte da Praça da Alfândega e invadiu o Mercado Público. No meio da tarde, chegava na altura da rua Sete de Setembro. Perto dali, na rua João Manoel, onde fica o novo prédio administrativo da prefeitura, chegou a poucos metros da Rua dos Andradas.

A expectativa de elevação histórica no Guaíba já era esperada desde a noite anterior, mas só por volta das 8h30min desta sexta-feira, a prefeitura pediu à população que evitasse circular pelo Centro. Ao meio-dia, veio a recomendação de fechamento do comércio no Centro Histórico e no Centro, após reunião com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas).


Enchente histórica

Do final da madrugada até o meio da tarde, Porto Alegre ficou sem a medição do Guaíba: a régua de referência no Cais Mauá foi levada pela correnteza. O dado só voltou a ser conhecido por volta das 15h30, quando uma medição manual foi feita e apontou que o nível estava em 4,58m – praticamente um metro acima desde a noite anterior, quando a capital já estava sob a segunda maior enchente desde a sua fundação. No final da tarde, a prefeitura instalou emergencialmente um sensor de nível para conseguir acompanhar em tempo real a medição.

Às 22h foi alcançado o nível recorde para o Guaíba, superando 1941, com cota de 4,77m. Informação obtida pela Defesa Civil de Porto Alegre in loco, às 22h, por meio da régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA) e Agência Nacional de Águas (ANA).


Sem energia

Como medida de segurança, a CEEE Equatorial interrompeu o abastecimento de energia na área entre as avenidas Mauá, Borges de Medeiros e Independência, assim como a rua Riachuelo e a Estação Rodoviária. Cerca de 4 mil clientes foram atingidos.

Às 17h, havia 49 mil clientes sem luz em toda área de concessão da companhia, a maior parte por precaução, segundo a empresa.

Os municípios mais atingidos são Guaíba, Eldorado do Sul, Porto Alegre e Alvorada. Já a falta de água afetou 436 mil imóveis em todo o estado.


Acervos de museus

Com alagamento na Praça da Alfândega, a Secretaria de Estado da Cultura removeu arte dos acervos de museus que corriam risco.


Leite alerta para agravamento da situação na capital e região metropolitana

Em coletiva no final da tarde de sexta-feira, o governador Eduardo Leite (PSDB) falou sobre a perspectiva de agravamento das consequências da chuva na capital e na região metropolitana, principalmente às margens do Guaíba e seus tributários – Jacuí, Gravataí, Caí e Rio dos Sinos. “Uma eventual ruptura pode causar uma onda arrastando as pessoas. Por isso tivemos uma ordem de evacuação na cidade de Porto Alegre e nos outros municípios da região”, disse. Leite deu ênfase para áreas da zona sul, do Centro Histórico, Quarto Distrito até o aeroporto em Porto Alegre. Na região metropolitana, o foco é Eldorado do Sul e de Guaíba.


RS registra pelo menos 39 mortes

Até o início da noite de hoje, as enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em pelo menos 39 mortes, 68 desaparecidos e 74 pessoas feridas, segundo a Defesa Civil. Mais de 32 mil estão fora de casa. Já são 235 municípios afetados, impactando mais de 351 mil pessoas.

A apuração de GZH e Rádio Gaúcha aponta para 42 mortos. Diferente de 2023, os temporais afetaram todo o estado, e a instabilidade persistente do tempo dificulta o resgate das vítimas. Dentre as rodovias do RS, havia 147 trechos totalmente interditados no final da tarde, e pelo menos 40 pontos com tráfego parcialmente restrito.

O quadro das barragens no estado segue crítico. Quatro delas apresentavam risco iminente de rompimento durante a tarde. Além da Usina Hidrelétrica 14 de Julho (entre Cotiporã e Bento Gonçalves), que rompeu parcialmente ontem à tarde, também estão sob risco as barragens Arroio Barracão (Bento Gonçalves), Bugres (Canela) e Saturnino de Brito (São Martinho da Serra). Há pelo menos outras nove barragens com algum grau de risco que estão sendo monitoradas.


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Alertas da Defesa Civil

Alerta de grande elevação dos níveis da Laguna dos Patos, atingindo área costeiras, com ventos sul/sudeste.

Alerta para inundação. Rio Uruguai atingindo cota de inundação em São Borja e em elevação até Uruguaiana. Válido por 24h. Emergência ligue 190/193.

Caso seja surpreendido pelo tempo severo, busque abrigo, e não atravesse alagamentos a pé ou, mesmo, de carro.


Enchente no Rio Grande do Sul

Nos próximos dias o alerta é para outras cidades às margens da Lagoa dos Patos, até a desembocadura em Rio Grande. Também o Vale do Taquari tem ainda inundação severa, com risco de deslizamento das regiões de morro.

No nordeste do estado, os rios que contribuem para a bacia Antas-Taquari seguem em alerta, a despeito da trégua da chuva. Possíveis novas precipitações e represamento das águas pela força do vento sul, neste momento, são os maiores riscos. Soma-se agora a bacia do Uruguai à lista de áreas de atenção, devido às chuvas mais recentes que atingiram o norte do estado e o oeste de Santa Catarina – tanto no alto curso do rio, quanto em áreas mais baixas, até a fronteira oeste. Leia a reportagem sobre a coletiva do governador.

Nível do Rio Taquari (RS) diminui e ponte reaparece lotada de entulho e troncos.

Ponte que liga Lajeado e Estrela, no Vale do Taquari, ficou submersa após rio passar dos 30 metros e atingir o maior nível da história na quarta-feira (1º).

Defesa Civil de Canoas precisa de barcos para resgate em áreas de risco. Em Esteio, a situação é de alerta nos bairros Novo Esteio e Três Portos