Rio Grande do Sul giro de notícias : Bandeira Preta Flex, morrer para salvar economia, hospitais lotados, aulas suspensas e prefeituras mobilizadas por vacina

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Rio Grande do Sul giro de notícias :

Bandeira Preta Flex, morrer para salvar economia, hospitais lotados, aulas suspensas e prefeituras mobilizadas por vacina

Prefeito Sebastião Melo pede para população morrer para salvar economia

Em momento que Porto Alegre atingiu mais uma marca que ilustra a gravidade da pandemia o prefeito Sebastião Melo pede à população que morra para salvar a economia.

No sábado, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na cidade ultrapassou os 100%, e assim estava no final da noite de domingo. O cenário da Capital é acompanhado da piora em todo o Rio Grande do Sul e outros estados brasileiros, um ano depois de registrado o primeiro caso da Covid-19 no Brasil.

A economia prevalece sobre a vida. Não importa as informações sobre riscos para a vida, não importa se as UTIs estão lotadas, Não importa a saúde. Não importa a vida. O negócio tem pressa, tem desejos e necessidades acima do ser. Mas, sem pessoas não há negócio. Sem vida, não há consumo, não há impostos, não há geração de riqueza e nem mão de obra. Portanto, sem vida, nada há! O Sistema de Garantia de Direitos precisa deixar de ser omisso e encontrar meios para responsabilizar e punir todos aqueles que promovem aglomerações, flexibilizações e quebra dos protocolos. Justiça, começando por Governadores, prefeitos e secretários

Apelo: fique em casa. Se precisar sair, use corretamente a máscara, mantenha-se longe de aglomerações, faça higienização constante e procure seguir todos os protocolos indicados pela OMS.

Previsão do tempo: Segunda-feira (1º.03) nublada em quase todo o RS, com possibilidade de chuvas passageiras. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 21ºC e 29ºC.

Hospitais de Porto Alegre operam acima da capacidade

Pela primeira vez desde o início da pandemia, hospitais de Porto Alegre superaram a ocupação dos leitos de UTI. A marca foi ultrapassada no sábado. Na noite de ontem, a taxa geral era de 100,12%, com duas instituições operando com mais de 110%, o que significa que pacientes graves são atendidos nas emergências ou em outras condições não ideais. Além disso, cresce a fila de doentes à espera de tratamento intensivo.

Relatos de profissionais da saúde escancaram o colapso do sistema da cidade. “Agora a situação é tão extrema que não existe como não ficar, de certa forma, desesperado ao longo do dia, porque não depende da minha capacidade individual técnica, depende da ausência de recurso pra atender os pacientes que estão lá esperando”, diz Fabiano Nagel, médico intensivista que trabalha no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e no Grupo Hospitalar Conceição. Nas ruas, também há desespero. Segundo um socorrista do SAMU, as ambulâncias não têm mais para onde ir: “Equipes correndo, se cruzando, sirenes, macas retidas, emergências lotadas, unidades básicas de saúde pedindo socorro”, publicou a jornalista de GZH Larissa Roso em seu perfil do Twitter.

A explosão de casos graves na Capital coincide com uma situação caótica em todo o Rio Grande do Sul. No dia 14 de fevereiro, a ocupação de leitos de UTI no território gaúcho estava em 76,5%; já ontem o índice era de 96,4%. Além das internações, sobe a média móvel de mortes no Estado: com novo recorde, 89 óbitos, o número é 73% maior do que duas semanas atrás.

O fenômeno se repete em outros estados brasileiros, um ano depois do primeiro caso registrado no País. Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já alertava, em dezembro, que o fim do ciclo de interiorização da doença, somado à alta circulação entre municípios e à falta de medidas preventivas, poderia causar uma “sincronização das curvas epidêmicas” no Brasil, situação que o País vive hoje. Isso significa que regiões metropolitanas e do Interior, que antes sofriam surtos da Covid-19 em períodos diferentes, agora pioram simultaneamente, elevando o risco de um colapso nacional.

Aglomerações – Apesar de todos os alertas, ainda tem gente que não leva a sério a necessidade de isolamento. No sábado, foram flagradas festas particulares e estabelecimentos abertos fora do horário determinado pelo governo estadual. Já no domingo, ao menos na Capital, o movimento nos parques foi reduzido.

Leite flexibiliza bandeira preta, mas diz não descartar mais restrições

O governador Eduardo Leite fez ajustes na bandeira preta a partir de demandas de alguns setores. Entre as mudanças, está a permissão para o comércio varejista e atacadista não essencial fazer telentrega e teleatendimento e a autorização para obras não relacionadas à pandemia.

Também foi determinado, em acordo com a CBF e a Federação Gaúcha de Futebol, que os jogos da Copa do Brasil e do Gauchão não poderiam ser realizados antes das 20h. O motivo : evitar aglomerações em bares, que estão proibidos de operar depois das 20h.

Leite fez novo apelo à população para que respeitem o distanciamento social: “Com hospitais lotados, não se trata apenas se você teme ou não a COVID. Trata-se do receio de você, ou alguém querido, infartar, ter um AVC, um acidente ou uma apendicite e não conseguir atendimento. Estas a gente não pode controlar. Mas a circulação do coronavírus, sim.” Em entrevista ao Correio do Povo, o governador afirmou que, se a situação continuar se agravando, pode ser adotado “algo próximo ao lockdown”.

O modelo de restrições é mais severo do que a bandeira preta, e, segundo Leite, esbarraria em uma questão jurídica no Estado.

Difícil entender as flexibilizações da bandeira preta

Mas, o governador, gestor do fracassado Distanciamento Controlado, voltou a cometer erro ao ceder pressões. Fez diversos ajustes e liberações. Na verdade, é uma bandeira preta contra o comércio. Difícil entender que missa e culto estão liberados, mas abrir uma loja com funcionários e clientes limitados não pode. Difícil entender que competições esportivas estão liberadas, mas o pequeno comércio, não. Difícil entender que a atividade de construção civil está permitida, mas a loja do bairro, não. Difícil entender que a empregada doméstica está isenta do distanciamento social. Será que os contratantes não sabem limpar a casa ou fazer comida ?

Justiça suspende aulas presenciais em escolas públicas e privadas do RS

Uma decisão judicial da noite de ontem suspendeu a volta das aulas presenciais nas redes pública estadual e privada em todo o Rio Grande do Sul. A proibição, que vale enquanto vigorar a bandeira preta no sistema de distanciamento controlado, é resultado de uma ação civil pública ajuizada pela Associação Mães e Pais pela Democracia e pelo Cepers-Sindicato. A juíza Rada Maria Zaman, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, a mesma que tomou a decisão a respeito da rede municipal, foi a responsável pela determinação. As aulas presenciais na rede municipal de Porto Alegre seguem suspensas após a Justiça, por meio do desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, ter determinado a manutenção do entendimento.

Prefeituras gaúchas mobilizam-se por vacinas

A exemplo do que fez o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, irá enviar projeto à Câmara de Vereadores para a aquisição de vacinas. Melo pediu à Secretaria da Fazenda um estudo para verificar a possibilidade do remanejamento de recursos para a compra dos imunizantes.

A mobilização por mais vacinas também foi feita em São Leopoldo, no Vale do Sinos. A Câmara Municipal aprovou um projeto de lei que autoriza a negociação de doses. Cinco milhões de reais, que serão obtidos através da venda de folha de pagamento para a Caixa Econômica Federal, é o recurso previsto para o processo. Embora governadores e prefeitos já tenham se movimentado para garantir a chegada de mais vacinas ao RS, os laboratórios responsáveis pela fabricação priorizam as negociações feitas com o Ministério da Saúde.

A Pfizer, por exemplo, já estipulou a data de 19 de março como prazo limite para a venda ao governo federal. Outra dificuldade que se impõe na hora de obter imunizantes é a dúvida sobre a possibilidade de aplicação no território de forma autônoma. Além disso, não há a certeza de que os frascos adquiridos cheguem no tempo considerado adequado.

Flash News Rio Grande do Sul

Após sessão presencial, Câmara de Porto Alegre registra casos da Covid-19; vereadores acusam colegas do PT e PSol de provocar aglomerações em frente ao plenário. Interessante, mas são os vereadores da bancada governista que pedem por flexibilizações. Vá entender! Pimenta nos olhos dos olhos é colírio.!

ATP mantém, por ora, tabela de horário dos ônibus na Capital gaúcha. Com a paralisação de atividades não essenciais, a expectativa é de redução no número de usuários.

Profissionais da saúde começam a ser vacinados com a segunda dose hoje, em Porto Alegre. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, será feito um escalonamento por idade para evitar aglomerações.

O comando da secretaria de Enfrentamento à Covid-19 em Porto Alegre passará por mudanças. O procurador Renato Ramalho deixará o cargo e será substituído por Cezar Sulzach.

Duas lojas da Havan em Gravataí foram fiscalizadas pela prefeitura. Os estabelecimentos estavam abertos durante o primeiro dia de vigência de regras da bandeira preta sob o argumento de venderem produtos essenciais. Certamente a operação conta com benefícios fiscais da prefeitura e do Estado.

Pelotas e Rio Grande realizaram drive-thrus para a vacinação de idosos com mais de 80 anos.

O Rio Grande do Sul registrou quase o dobro de salvamentos na Operação Verão 2021 se comparado com a temporada anterior. Foram 768 resgates, o que significa um aumento de 95%.

Concursos e processos seletivos foram abertos para preencher mais de 12,8 mil vagas no RS. A maior remuneração supera os 15 mil reais e é oferecida pela prefeitura de Venâncio Aires, para o cargo de médico comunitário.

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Produzido pela redação de Sortimentos.com com informações do Matinal Jornalismo, assessorias de imprensa e intervenções de Fábio Juchen